ONG faz petição para impedir goleiro Bruno de voltar ao futebol

Uma petição pede que Bruno Fernandes de Souza não volte aos gramados e não tenha a guarda do filho, que tem sete anos.

Bruno Fernandes de Souza foi solto devido uma liminar do ministro Marco Aurélio de Mello do Supremo Tribunal Federal

Em 2013, o goleiro foi condenado a 22 anos de prisão pelo sequestro, assassinato e ocultação do cadáver de Eliza Samudio, sua ex-companheira. Preso em 2010, ele foi solto no dia 24 de fevereiro deste ano devido uma liminar do ministro Marco Aurélio de Mello do Supremo Tribunal Federal.

Luan Veloso Coutinho, um dos advogados de Bruno, afirmou que alguns times apresentaram propostas para contratar o ex-goleiro – dois já desmentiram.

A petição para impedir que o atleta volte a jogar profissionalmente foi lançada pela Somos Todos Vítimas Unidas. A fundadora da ONG, Vanuzia Leite Lopes, colocou no Facebook um vídeo dizendo que não se pode “aplaudir criminoso em campo de futebol”. Ela apontou: “Não é certo que em apenas seis anos ele saia, vá jogar futebol e frequentar nossas casas aos domingos, com tanto goleiro precisando de uma primeira chance no País”.

Vanuzia ainda esclareceu que a petição não é contra a ressocialização do criminoso. “O que nós não podemos apoiar que da boca para fora [ele] diga que está regenerado. E seis anos parece que não foram suficientes para ele entregar [onde estão] os restos mortais de Eliza Samudio”.

A petição já reuniu mais de 27 mil assinaturas. A meta é chegar às 35 mil.