Para Trump protestos contra morte de George Floyd são ‘terrorismo’
"Estes não são atos de protestos pacíficos, são atos de terrorismo doméstico", classificou o presidente dos EUA
O presidente americano, Donald Trump, classificou os protestos antirracistas contra a morte de George Floyd de “terrorismo doméstico”, durante pronunciamento na Casa Branca, nesta segunda-feira, 1º.
“Estes não são atos de protestos pacíficos, são atos de terrorismo doméstico”, disse Trump, enquanto do lado de fora da Casa Branca, bombas de gás lacrimogênio eram atiradas na direção aos manifestantes que protestavam contra a condução do presidente frente as reivindicações.
George Floyd, um homem preto, foi assassinado por asfixiamento por um policial branco, em Minneapolis. Já faz sete dias que os EUA enfrentam protestos antirracistas e contrários à violência policial.
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Donald Trump ainda disse que se os estados ou cidades não tomarem “as ações necessárias” para “proteger a vida e a propriedade de seus moradores”, ele vai “chamar as Forças Armadas dos EUA para rapidamente resolver o problema por eles”. O presidente dos EUA afirmou, ainda, que que está preparando um envio de força que “dominará as ruas” até “a violência ser sufocada”.
Mais cedo, nesta segunda-feira, em conversa com governadores, Donald Trump defendeu criminalizar o povo nas ruas. “Vocês têm que prender as pessoas e processá-las, e elas têm que ser mandadas para a prisão por longos períodos”. “Estamos fazendo isso em Washington DC. Vamos fazer algo que as pessoas nunca viram antes”, disse.
O presidente chamou os manifestantes de “escória” e disse que Minnesota, epicentro dos protestos após o assassinato de George Floyd, se tornou “motivo de piada no mundo inteiro”.
Trump enviou cerca de 600 a 800 militares da Guarda Nacional a Washington para coibir a manifestação nos arredores da Casa Branca, enquanto ele discursava. Com a intervenção policial, o protesto que seguia pacífico virou alvo de confrontos
A capital norte-americana foi colocada em toque de recolher, que começou às 19h (20h de Brasília) — ou seja, entrou em vigor poucos minutos depois de Trump declarar que faria o possível para barrar os protestos.