Parada LGBT pode se tornar Patrimônio Imaterial da cidade de SP
O projeto de lei foi protocolado pela vereadora Sâmia Bomfim (PSOL-SP)
A vereadora Sâmia Bomfim (PSOL-SP) protocolou na última quarta-feira, dia 14, o Projeto de Lei 399/2017, que quer transformar a Parada LGBT de São Paulo — a maior do mundo — em Patrimônio Imaterial da cidade. O vereador Eduardo Suplicy assina a coautoria do texto.
Patrimônios Imateriais são práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas transmitidos de geração em geração e constantemente recriados pelas comunidades e grupos, gerando um sentimento de identidade e continuidade.
“Em tempos de retrocessos em direitos conquistados, a realização dessa grande manifestação política e cultural, por liberdade, direitos e resistência, é um alento e precisa ser preservada para que não seja atacada”, declara a vereadora.
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Com a aprovação do projeto, a vereadora espera preservar a festividade com base na lei 14.406 de 2007, que instituiu o Programa Permanente de Proteção e Conservação do Patrimônio Imaterial do Município de São Paulo.
Confira o projeto na íntegra neste link.
Parada LGBT
A Parada do orgulho LGBT de São Paulo acontece desde 1997 na Avenida Paulista e tem como tema a luta por respeito e igualdade para Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais. Segundo a SPTuris, a parada é o evento que atrai mais turistas à cidade de São Paulo.
No Brasil inteiro, fica atrás apenas do Carnaval do Rio, quando se consideram os turistas internacionais. De acordo com os organizadores, a edição de 2011 apresentou o maior número de participantes de sua história, com cerca de 4 milhões de pessoas.
Em 2017, mais de 3 milhões participaram da parada que aconteceu no último domingo, dia 18 de junho.
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