PMs do Rio envolvidos no caso Kathlen são afastados
Os agentes realizarão trabalhos administrativos
Os 12 policiais militares Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Lins que estavam na ação que matou Kathlen de Oliveria Romeu, de 24 anos, no Rio de Janeiro, serão afastados enquanto o caso for investigado.
A jovem, que estava grávida de 4 meses do primeiro filho, morreu na última terça-feira, 8, atingida por um tiro de fuzil.
A família de Kathlen presta depoimento à Polícia Civil nesta sexta-feira, 11. Serão ouvidos os testemunhos dos pais, do namorado e da avó, que estava com a vítima quando foi baleada.
“Essa decisão é para dar lisura durante o processo de investigação. Durante todo o processo eles ficarão em trabalho interno”, disse o porta voz da PM, major Ivan Blaz.
Na ocasião, a Polícia Militar disse que os agentes foram atacados a tiros por criminosos em uma região conhecida como “Beco da 14”, e que se iniciou a um confronto.
Ainda segundo a polícia, a jovem, que era designer de interiores, foi encontrada com ferimentos depois da troca de tiros. Kathlen foi levada para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu ao ferimento.