Políticos repercutem prisão de Fabrício Queiroz; confira
Diversos nomes do meio político se posicionaram por meio do Twitter, como Alexandre Frota, Guilherme Boulos e Manuela d'Ávila
A prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), teve grande repercussão entre políticos na manhã desta quinta-feira, 18.
Diversos partidos, deputados e outros nomes do meio político compartilharam comentários no Twitter, como Alexandre Frota, Guilherme Boulos, Manuela d’Ávila, Marcelo Freixo, Joice Hasselmann e Kim Kataguiri.
Em seu post, Frota escreveu: “Advogado do Flávio Bolsonaro escondia o Bandido do Queiroz. Vejam só como funciona o modus operandi dessa família. Amigo do Bolsonaro finalmente preso”. Já Boulos questionou: “Por que Queiroz estava morando na casa do advogado de Flávio Bolsonaro?”.
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“Queiroz não era só o operador das rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro. O ex-PM, amigo e homem de confiança de @jairbolsonaro, é o elo da família com a milícia. Foi Queiroz quem apresentou Adriano da Nóbrega, matador profissional e membro do Escritório do Crime, ao clã”, pontuou Freixo.
Prisão
Queiroz foi preso pela Polícia Civil de São Paulo em Atibaia, no interior do estado, onde estava escondido em um imóvel de Frederick Wasseff, advogado de Flávio e do próprio presidente Jair Bolsonaro. O ex-assessor foi levado para unidade da Polícia Civil no centro da capital paulista, onde deverá passar por exame de corpo de delito.
De acordo com relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada “atípica”, enquanto trabalhava para o filho para Flávio Bolsonaro na época em que ele era deputado estadual no Rio. Ele foi exonerado no final de 2018.
Queiroz foi preso a partir de mandados de busca e apreensão expedidos pela justiça do Rio de Janeiro, num desdobramento da investigação que apura esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
A pedidos de Flávio Bolsonaro, em 2019, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, chegou a suspender o procedimento investigatório criminal do Ministério Público Estadual do RJ que apura as irregularidades envolvendo Queiroz na Alerj. As investigações envolvem um relatório do Coaf, que apontou operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Alerj. Recursos usados para pagar funcionários na Alerj voltavam para os próprios deputados estaduais.
A movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz ocorreu, segundo as investigações, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, incluindo depósitos e saques.
Confira abaixo o posicionamento e a repercussão de políticos e entidades sobre a prisão do ex-assessor:
https://twitter.com/alefrota77/status/1273561182515888128
https://twitter.com/aureacarolinax/status/1273591325057843200