Politraumatismo levou Boechat à morte, aponta laudo do IML
Análise mostrou sinais de traumatismo torácico e abdominal
O jornalista Ricardo Boechat morreu em decorrência de politraumatismo provocado pela queda do helicóptero, segundo aponta o laudo do Instituto Médico Legal.
Não foram encontrados sinais de fuligem nem na traqueia nem nos pulmões, o que indica que o âncora da Band e da BandNews FM já havia morrido antes de ser exposto aos gases liberados com a explosão da aeronave. A análise mostrou sinais de traumatismo torácico e abdominal. As informações são do G1.
Imagens de câmera de segurança mostram que o helicóptero, que tentava fazer um pouso de emergência, passa por dois viadutos do Rodoanel Mario Covas e, em seguida, uma fumaça surge no canto esquerdo. A aeronave havia colidido com um caminhão na alça de acesso à rodovia Anhanguera na tarde do último dia 11. Além de Boechat, o piloto Ronaldo Quattrucci também morreu no acidente. O motorista do caminhão sofreu ferimentos leves.
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O delegado Luiz Hellmeister, que comanda a investigação, afirmou ao G1 que a colisão foi uma “fatalidade”. “A imagem mostra o helicóptero taxiando, perdendo altitude, balançando e descendo entre os viadutos. A cena não mostra, mas os esquis da aeronave pegam na parte superior do caminhão e ocorre a colisão, que depois fez o aparelho pegar fogo e matar o jornalista e o piloto. Foi uma fatalidade”, afirmou o delegado. O caso foi registrado como desastre aéreo e morte acidental.