Presidente do TSE refuta suspeitas contra urna eletrônica
Rosa Weber convocou entrevista neste domingo
A uma semana do segundo turno das eleições, a presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Rosa Weber, convocou entrevista neste domingo (21) para afirmar que informação falsa tem de ser combatida com informação ‘responsável e objetiva’. Ela refutou suspeitas contra a urna eletrônica.
Durante entrevista coletiva na sede do tribunal, ela disse que não há “base empírica” para as “criativas teses” em mensagens de conteúdo falso que lançam suspeitas sobre o processo eleitoral. Segundo a ministra, como o sistema de votação das urnas eletrônicas é auditável, uma eventual fraude deixaria “digitais”.
Além de Rosa Weber, estavam presentes à entrevista os ministros Raul Jungmann (Segurança), Sergio Etchegoyen (Segurança Institucional) e Grace Mendonça (Advocacia-Geral da União); os ministros do TSE Og Fernandes e Tarcísio Vieira de Carvalho Neto; o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques; e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia.
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“Em nenhuma urna foi encontrado esse lacre quebrado. Todas as urnas operaram com o sistema de computador que nós assinamos e eles não foram de forma alguma trocados ou alterados”, declarou. “Podemos estar absolutamente tranquilos com a fidedignidade do resultado que elas [urnas eletrônicas] produzem”, disse o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques.
Carvalho Neto, do TSE, disse que está preocupado com um tipo específico de informação falsa: a que abala e coloca em risco a confiabilidade da votação eletrônica.
Na coletiva, foi apresentado um balanço de ocorrências na campanha eleitoral:
- 2.265 crimes eleitorais, dos quais 1.372 por boca de urna e 247 por propaganda irregular
- 925 prisões, das quais 523 de cabos eleitorais e 371 por motivos diversos
- 970 procedimentos instaurados de polícia judiciária (Polícia Civil)
- 251 termos circunstanciados e prisões em flagrante
Procedimentos abertos pela Polícia Federal:
- 245 termos circunstanciados
- 469 inquéritos policiais
- 455 cidadãos conduzidos
- 266 cidadãos apreendidos
- Valor apreendido R$ 2.646.415
Crimes mais comuns:
- propaganda ilegal
- produção de informações falsas
- compra de votos
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