Professora de Direito da Unb faz a melhor pergunta a Sérgio Moro

Após vazamento de conversa entre o ministro (à época, juiz da Lava Jato) e o procurador Dallagnol, Débora Diniz deu um show à parte nas redes sociais

10/06/2019 14:51

Em meio ao vazamento de conversas entre o ministro da Justiça Sérgio Moro (à época, juiz da Lava Jato) e o procurador da República Deltan Dallagnol, uma professora de Direito da Universidade de Brasília (Unb) brilhou no Twitter.

Ministro Sérgio Moro é questionado por professora de Direito da Unb
Ministro Sérgio Moro é questionado por professora de Direito da Unb - José Cruz / Agência Brasil

VEJA o que Lula disse sobre o vazamento das conversas entre Moro e Dallagnol

Com um questionamento direcionado a Moro, Débora Diniz perguntou se um juiz pode negociar estratégias com o procurador de um caso, e ainda deu uma alfinetada.

“Senhor ministro, uma pergunta para os meus alunos de primeiro semestre do curso de direito: juiz pode negociar estratégias com o procurador do caso? Agradeço se puder responder com urgência, queria fazer um PowerPoint com bolinhas para a aula de amanhã.”, tuitou a professora.

Débora Diniz, professora de Direito da Unb, faz a melhor pergunta a Sérgio Moro após vazamento de conversa com Dallagnol
Débora Diniz, professora de Direito da Unb, faz a melhor pergunta a Sérgio Moro após vazamento de conversa com Dallagnol - reprodução/Twitter

ENTENDA as consequências do vazamento da conversa entre Moro e Dallagnol

O vazamento

O site The Intercept Brasil vazou conversas entre Sérgio Moro (quando juiz da Lava Jato) e o procurador-geral da República Deltan Dallagnol.

Nas conversas, fica claro que Moro deu orientações aos promotores da Lava-Jato e teceu estratégias de investigação, o que não compete a um juiz, que deveria ser totalmente imparcial durante um julgamento.

Em resposta, Moro limitou-se a dizer que as mensagens foram tiradas de contexto. “Quanto ao conteúdo, não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento enquanto magistrado, apesar de terem sido retiradas de contexto.”