Professora faz festa de casamento especialmente para seus alunos

“Minhas crianças passam 200 dias do ano ao meu lado, sabem de cor minhas preferências, meus medos, o que me deixa feliz”.

Foi assim que a professora primária Joana Manente, de Vinhedo, no interior de São Paulo, justificou o porquê de ter trocado a lista de convidados de seu casamento pelos nomes de todos os seus alunos do 1º ano do Ensino Fundamental. Quando começou a criar a lista, ela se deu conta de que mal conhecia muitas das pessoas que estavam ali, e que muitos não a conheciam efetivamente.

A cerimônia foi pensada especialmente para incluir os pequenos, com músicas infantis e decoração colorida, e com temas que eles gostam.

Por isso, resolveu convidar para este momento tão importante de sua vida as pessoas que verdadeiramente importam para ela. A história inspira e demonstra a relação de afeto construída entre professor e aluno, que se torna ainda mais forte quando valoriza o papel de cada criança, afinal, cada uma é importante do seu jeito particular.

Durante a festa, a professora e as crianças fizeram uma série de dancinhas que costumam praticar na escola, nos momentos de recreação, e toda a playlist da festa foi composta de músicas infantis. Para ter os pequenos do seu lado na festa, Joana pediu a autorização formal dos pais dos alunos, que têm entre seis e sete anos.

O casal recebeu cartões das famílias das crianças agradecendo pela festa e desejando muitas felicidades ao casamento.

Quando ela convite para as crianças, os pequenos não contiveram  a alegria. “Afinal, eles estavam sendo convidados para um casamento, sem a presença dos pais. O que fez com que eles se sentissem importantes e muito queridos”, lembra Joana.

“Quase no final da festa, entreguei para as crianças um pedaço de tecido, no qual solicitei que fizessem um desenho para mim e meu noivo. Este tecido será transformado em uma colcha de cama, como se fosse uma colcha de retalhos, enfeitada e confeccionada pelas crianças”, conta Joana.

“Fez com que eles se sentissem importantes e muito queridos”, conta a professora.

*Com informações de Razões para Acreditar

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