Queiroz afirma que ‘não quer e não tem o que delatar’
A informação de que uma delação do ex-assessor de Flávio Bolsonaro estaria a caminho foi divulgada na semana passada
Fabrício Queirox, ex-assessor e motorista do senador Flávio Bolsonaro, afirmou a seu advogado “que não quer e que não tem o delatar”. A informação é da colunista Mônica Bergamo, da Folha.
Na semana passada, rolava a a informação de que o ex-PM iria fazer delação premiada e revelar o esquema da “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), quando ele era deputado.
Questionado por seu advogado, Paulo Catta Preta, Queiroz negou. “Doutor, eu não quero delatar e não tenho o que delatar”, disse o amigo do clã Bolsonaro, segundo o defensor.
- Descubra como aumentar o colesterol bom e proteger seu coração
- Entenda os sintomas da pressão alta e evite problemas cardíacos
- USP abre vagas em 16 cursos gratuitos de ‘intercâmbio’
- Psoríase: estudo revela novo possível fator causal da doença de pele
O defensor, que se diz contrário a acordos de delação premiada, informou que se seu cliente fosse delatar, ele sairia do caso.
“Eu estou seguro com o que ele me disse. Não teria por que mentir. Se quisesse fazer delação, ele teria que eticamente me comunicar”, afirmou o advogado à Folha.
Na segunda-feira, 29, o jornal Valor revelou que a mulher de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar, teria procurado dois escritórios de advocacia para avaliar uma possível delação premiada.
A mulher do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) estaria disposta a contar o que sabe sobre o esquema de “rachadinha”.
Prisão de Queiroz
Fabrício Queiroz foi preso no último dia 18 de junho em uma casa em Atibaia, no interior de São Paulo. O imóvel pertence a Frederick Wassef, ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro.
A prisão de Queiroz foi decretada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro na investigação do esquema da “rachadinha”.
De acordo com relatório do antigo Coaf (Conselho de Atividades Financeiras ), Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada “atípica”, enquanto trabalhava para o filho para Flávio Bolsonaro na época em que ele era deputado estadual no Rio. Ele foi exonerado no final de 2018.