Russomanno acusa Marta de ‘comprar’ ex-garçons para denunciá-lo

A candidata do PMDB nega ter oferecido dinheiro aos trabalhadores

27/09/2016 15:45

Nesta terça-feira, dia 27, Celso Russomanno (PRB) acusou Marta Suplicy (PMDB) de subornar ex-funcionários do Bar do Alemão, do qual era sócio em Brasília, para denunciar irregularidades trabalhistas (relembre o caso aqui). A candidata à Prefeitura de São Paulo admite ter procurado os trabalhadores, mas nega ter oferecido dinheiro.

De acordo com Russomanno, ela teria “cooptado” dois ex-garçons de seu restaurante para que fizessem denúncias contra ele. O candidato afirmou que vai acionar Marta na esfera eleitoral e criminal. “A candidata Marta, através de sua assessoria, foi atrás dos funcionários do Bar do Alemão cooptando e oferecendo vantagens em dinheiro para que fizessem declarações a meu respeito”, disse Russomanno ao Estadão.

Marta e Russomanno
Marta e Russomanno

Segundo o jornal, a candidata admitiu ter procurado ex-funcionários de Russomanno. “Como ele disse que era mentira lá no último debate, nós enviamos pessoas a Brasília para ver se achávamos algum garçom que tem processo contra ele. Achamos três que têm processo contra ele. É só ver na Justiça. Ele manipula”.

No entanto, ela negou que sua campanha tenha pago pelas informações. “Cooptar é pagar. Ninguém foi pago. Foram encontradas pessoas que tinham processos. Fomos ver quem eram essas pessoas. Não sabíamos quem eram essas pessoas. Achamos essas pessoas e conversamos com essas pessoas. E as pessoas afirmaram quem é ele e que o processo existe. Ele, então, mentiu de novo”.

No programa de Marta no horário eleitoral, os dois-funcionários deram depoimentos e afirmaram que Russomanno não pagou o que devia depois do fechamento do estabelecimento. “Se eu tinha 70 funcionários e fui alvo de ação trabalhista, isso é comum. Quero ver qual é o empresário deste País que não tem uma ação trabalhista. Mas condenação não tenho nenhuma”, rebateu o candidato do PRB.

Assista ao vídeo da entrevista com Russomanno neste link.

Com informações do Estadão