Secretário da Cultura faz postagem como se fosse Bolsonaro e causa confusão
Tuíte de Mário Frias aconteceu 8 minutos antes do que foi postado pelo presidente
Neste domingo, 6, o secretário da Cultura Mário Frias fez uma publicação relembrando os dois anos da facada que Jair Bolsonaro (sem partido), então candidato à presidência, recebeu na região do abdômen, em Juiz de Fora (MG). O problema é que Frias escreveu como se ele fosse o próprio presidente e antes do tuíte do verdadeiro Bolsonaro. O erro foi percebido por muitos internautas.
Logo depois, a postagem foi apagada. Os prints, porém, continuam a circular pelas redes sociais. Veja e compare:
Além da falha do texto do secretário, a hashtag criada por ele em seu próprio apoio, “SomosTodosMarioFrias”, que chegou aos trending topics do Twitter, foi alavancada por “perfis inautênticos” (robôs), segundo a ferramenta Bot Sentinel da rede social.
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No sábado, 5, Frias se envolveu em outra polêmica, depois de ficar irritado com uma paródia feita pelo humorista Marcelo Adnet para o programa on-line “Sinta-se Em Casa”. A esquete fazia piada sobre um vídeo oficial da Secom, estrelada por Mario Frias, intitulado “Um Povo Heroico”.
“Garoto frouxo e sem futuro. Agindo como se fosse um ser do bem, quando na verdade não passa de uma criatura imunda, cujo o adjetivo que devidamente o qualifica não é outro senão o de crápula”, escreveu o secretário.
Facada
Bolsonaristas usaram o espaço para questionar quem foi o mandante da facada, mesmo depois da conclusão do inquérito realizado pela Polícia Federal.
A Justiça Federal considerou inimputável Adélio Bispo de Oliveira e o caso foi encerrado. O Ministério Público também não recorreu, com isso a sentença transitou em julgado, ou seja, estão esgotados os prazos para recursos.
A 3ª Vara Federal, em Juiz de Fora divulgou que não cabe mais qualquer recurso da decisão que considerou Adélio Bispo de Oliveira inimputável e impôs medida de segurança de internação por prazo indeterminado.
A sentença indicando que Adélio tem Transtorno Delirante Persistente e não pode ser punido criminalmente foi dada no dia 14 de junho de 2019. No dia 17, o Ministério Público Federal (MPF) foi intimado, mas não apresentou recurso.
Então, foi a vez do presidente, no dia 28 de junho. Mas Bolsonaro também não recorreu no prazo. E por último, a defesa do réu, intimada da sentença, renunciou ao prazo dado.