Segurança que matou jovem no Extra estava desarmado

Inquérito contradiz a versão de que Gonzaga havia tentado roubar a arma do segurança

Segundo a versão final do inquérito que investiga o caso, o segurança do supermercado Extra da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, Davi Ricardo Moreira Amâncio estava desarmado no momento em que asfixiou Pedro Gonzaga, de 19 anos.

Isso contradiz a versão de que Gonzaga havia tentado roubar a arma do segurança. Amâncio será acusado de homicídio com dolo eventual e poderá pegar até 30 anos de prisão. A notícia foi divulgada no telejornal RJTV, telejornal da Globo.

Segurança do Extra não atendeu aos pedidos para soltar o rapaz, que morreu na sequência
Créditos: Reprodução/Twitter
Segurança do Extra não atendeu aos pedidos para soltar o rapaz, que morreu na sequência

O crime aconteceu no dia 14 de fevereiro. As imagens das câmeras mostram que Amâncio entrega sua arma a outro segurança antes de abordar Gonzaga.

Outro segurança, companheiro de setor, foi indiciado por omissão. A única ação que ele tomou no episódio foi a de impedir as pessoas filmassem a agressão, que durou cerca de 7 minutos.

Amâncio já havia sido condenado por lesão corporal. Ele agrediu a ex-companheira e, por isso, não poderia exercer a função de vigilante.

Jovem Pedro, de 19 anos, assassinado por segurança do supermercado Extra, no Rio de Janeiro
Créditos: Reprodução/Facebook
Jovem Pedro, de 19 anos, assassinado por segurança do supermercado Extra, no Rio de Janeiro