Folha: Bolsonaro quer recriar CPMF; até dízimo será taxado
O governo Bolsonaro estuda recriar uma espécie de CPMF para financiar o fim da contribuição previdenciária que incide sobre a folha de pagamentos.
O tributo seria de 0,9% sobre todas as transações financeiras, bancárias ou não, e cobrado nas duas pontas –quem paga e quem recebe. A informação é da “Folha”.
Segundo o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, até fiéis de igrejas deverão pagar o imposto quando contribuírem com o dízimo.
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“Isso vai ser polêmico”, reconhece. “A base da CP [Contribuição Previdenciária] é universal, todo o mundo vai pagar esse imposto, igreja, a economia informal, até o contrabando”, afirma.
À Folha, o secretário da Receita Federal nega que a contribuição seja uma CPMF disfarçada. “CPMF era sobre débito bancário. Esse é sobre pagamentos. É como se a CP fosse gênero [mais amplo] e a CPMF fosse espécie.” Além disso, a CPMF era “transitória”, e a CP será permanente.