Adtech cria tecnologia baseada em IA como alternativa ao fim do uso de cookies
Equativ destaca mecanismos eficientes para que as marcas possam adequar suas estratégias de segmentação e remarketing
Devido a dificuldade em se adequar às legislações europeias, o fim do uso dos cookies foi novamente adiado pelo Google, desta vez para 2025.
Com isso, os especialistas em adtech e os anunciantes terão um prazo adicional para se preparar para um mundo sem esse recurso de informações coletadas dos usuários.
![Devido a dificuldade em se adequar às legislações europeias, o fim do uso dos cookies foi novamente adiado pelo Google, desta vez para 2025](https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2024/05/istock-1226382717.jpg)
Esse novo cenário prepara as marcas para aproveitarem novas abordagens inovadoras para alcançar seu público de forma eficaz.
A Equativ, principal marketplace de publicidade independente do mundo, já se antecipava a essas mudanças e oferece ao mercado soluções avançadas baseadas em inteligência artificial para auxiliar as marcas nesse desafio.
A transição para uma nova realidade sem cookies de terceiros destaca a urgência de um marketing digital que combine criatividade, inteligência e acesso a dados precisos.
Isso impulsiona o desenvolvimento de plataformas com tecnologia própria, essenciais para melhor controle de uso de dados conforme as regulamentações de privacidade.
A estratégia de targeting está passando por transformações e busca novas ações para alcançar os usuários de forma precisa.
A Equativ tem investido intensamente em soluções para editores (publishers), permitindo-lhes continuar a rentabilizar o seu conteúdo e, ao mesmo tempo, eliminar a dependência de cookies de terceiros.
Na outra ponta, através da sua plataforma self-service EBC (Equativ Buyer Connect), os anunciantes (compradores de mídia) têm acesso a mais de 500 segmentos contextuais e de audiência, permitindo a ativação de campanhas sem uso de cookies.
A adtech é pioneira no desenvolvimento do modelo de segmentação contextual, que ao invés do tracking dos usuários, usam a semântica das páginas como critério principal para alcançar as audiências que tenham afinidade com conteúdos na web.
A tecnologia IA, própria da Equativ, escaneia os conteúdos por: url, áudio, imagens, texto e classifica o inventário em clusters de contexto, como “Viagens”, “Beleza”, “Negócios”, entre outros, e assim insere os anúncios de forma relevante para o usuário e a marca.
Além da sua própria base, a empresa também firmou parcerias com provedores de dados para enriquecer a sua plataforma com segmentos de audiência específicos.
A tecnologia ganha relevância já que um estudo do IAS mostra que 74% dos usuários têm alta chance de lembrar de anúncios relacionados ao conteúdo.
“A Equativ é a única marketplace que possui um sistema com inteligência artificial própria que ouve o áudio dos vídeos, transcreve em texto e contextualiza os anúncios”, declara Khalil Yaghi, diretor geral da Equativ Brasil.
“Este é um modelo que a empresa investiu há mais de 10 anos atrás e que ganhou mais e mais relevância, num momento onde os anunciantes procuram soluções alternativas aos cookies para conversar com a sua audiência”, completa.
Especialistas avaliam que o fim dos cookies de terceiros pode inaugurar uma nova era no marketing digital, mais segura e fortalecida, especialmente para empresas comprometidas com relacionamentos transparentes e mutuamente benéficos com seus clientes.
“Nossas soluções permitem que as marcas tenham total liberdade para selecionar os segmentos de audiência, combinando-os para alcançar seu público-alvo em total transparência. Estabelecemos parcerias com os principais provedores de dados, como Retargetly, Tail Target, Audigent, Navegg entre outros, o que nos possibilita oferecer uma ampla gama de segmentos de audiência em nossa plataforma EBC”, explica Gustavo Navarro, head de Demand na Equativ.
O fim dos cookies representa uma mudança profunda na publicidade online, na personalização de conteúdo e na privacidade dos usuários.
“Apesar dos desafios, também abre espaço para a inovação e o desenvolvimento de abordagens mais éticas e centradas na privacidade. Navegar nessa transição exigirá um equilíbrio entre os interesses dos anunciantes, as expectativas dos usuários e os princípios da privacidade digital”, conclui Yaghi.