Moradores de NY mapeiam Manhattan de acordo com o que sentem pela cidade
Por Thais Russo e Anna Dietzsch, do Arquitetura da Convivência
Na definição de vários dicionários e enciclopédias, um mapa representa uma certa área ou região, relacionando seus elementos no espaço. Se ampliarmos um pouco essa definição, poderemos inferir que um mapa pode representar relações entre elementos, não necessariamente vinculados a um espaço ou região. Ao menos não ao espaço físico.
É o que fez a estudante Becky Cooper, que no ano passado saiu pelas ruas de Manhattan com mapinhas em branco e pediu a milhares de pessoas que mapeassem a cidade e colocassem seu mapa no correio de volta para ela. Elas deveriam apenas sinalizar lugares “significativos” para elas. O resultado é um livro chamado Mapping Manhattan, com 75 mapas que falam de afeto, memórias, medo e amor. Um mapa mostra objetos perdidos; outro, as áreas onde o autor sente tensão ou relaxamento; e outro ainda tem apenas uma sinalização em X com a seguinte nota: “Conheci minha esposa”. Quer um mapa mais preciso, mais importante que esse?
Veja na galeria abaixo alguns exemplos desses mapas.
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