Para tudo, existe um museu de memes. E ele é sério!

O webmuseu traz o maior acervo de memes do País e objetiva ser um espaço de discussão sobre a relação entre internet, cultura popular e cultura erudita
O webmuseu traz o maior acervo de memes do País e objetiva ser um espaço de discussão sobre a relação entre internet, cultura popular e cultura erudita

Admita! Você já compartilhou um meme no grupo de família do WhatsApp, em um inbox no Facebook ou mesmo postou algum no seu perfil do Twitter ou Instagram. Os memes estão aí e são os principais representantes da linguagem ágil e imagética da internet, virando tendência ao gerar milhões de curtidas, compartilhamentos e piadas infinitas.

A cada dia, novos memes surgem e viram assunto entre rodas de amigos e mensagens instantâneas trocadas em redes sociais, aplicativos e em e-mails. Mas o meme de hoje pode ser a piada velha de amanhã e virar algo pré-histórico apenas alguns dias depois, já que os memes seguem a lógica da viralização da web e, em alguns casos, logo perdem o prazo de validade e tornam-se peça de museu, literalmente.

Sim, já existe um museu de memes, mais precisamente o #MUSEUdeMEMES , criado por alunos do grupo de pesquisa Estudos de Mídia/UFF, pós-graduação em Comunicação/Uerj, professores do Departamento de Estudos Culturais e Mídia/UFF e outras instituições. O objetivo, segundo descrição no site do museu, é tornar-se “um acervo de referência para pesquisadores interessados na investigação sobre o universo dos memes, do humor e das práticas de construção de identidades e representações em comunidades virtuais”. Sim, a coisa é séria mesmo.

Mas isso não quer dizer que o #MUSEUdeMEMES, um webmuseu com o maior acervo de memes brasileiros do País, não possa se tornar um espaço virtual divertido para os amantes dessa relativamente nova forma de comunicação. De acordo com o site do museu, apesar do termo já existir desde a década de 1960, em contexto do campo da memética (dá um Google!), “somente a partir de fins da década de 1990 e início da década de 2000 é que os memes como hoje os conhecemos se difundiram na web, especialmente se manifestando como expressões de comunicação que ganhavam as redes sociais online através de uma forma de propagação viral”.

A base de dados do #MUSEUdeMEMES é totalmente aberta e gratuita. Lá, o visitante pode saber mais sobre as origens dos memes, seus formatos, modos de difusão e como foi a repercussão dos mesmos. Dá para saber mais sobre o meme da Beyoncé Grávida, Nazaré Confusa e Confused John Travolta, por exemplo.

Criado para ser um espaço de discussão sobre a relação entre internet, cultura popular e cultura erudita, o webmuseu ainda traz publicações de artigos e entrevistas  e organiza eventos sobre o tema.

Visite o site do #MuseudeMemes e divirta-se!

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