Sinopses das obras
“Vida”, de Keith Richards
Em ‘Vida’, Keith Richards conta sua história, vivida de forma intensa no meio do fogo cruzado – desde a primeira infância, quando cresceu num bairro pobre ouvindo obsessivamente os discos de Chuck Berry e Muddy Waters, até o modo como levou a guitarra ao limite absoluto e uniu forças a Mick Jagger para formar os Rolling Stones. Keith revela altos e baixos do rock’n’roll, a subida para a fama, as prisões, as mulheres que teve, o vício em álcool e heroína. O artista reconta como criou os solos de ‘Gimme Shelter’ e ‘Honky Tonk Woman’, seu romance com Anita Pallenberg (mãe de três de seus filhos) e a morte de Brian Jones. ‘Vida’ foi escrito em parceria com James Fox.
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“Eu sou Ozzy”, de Ozzy Osbourne
Esta obra apresenta a vida de John Michael Osbourne desde a infância e dos primórdios do heavy metal até o seu desligamento do Black Sabbath, além dos relatos sobre a carreira solo bem-sucedida, os momentos de insanidade e a sua vida como pai de família. Nesta autobiografia, o “Madman” conta em detalhes e com muito humor sua trajetória de ladrão barato e desastrado e açougueiro ao sucesso musical. Excessos, escândalos, amor, diversão e rock.
“Só Garotos”, de Patti Smith
Crescida numa família modesta de Nova Jersey, Patti Smith trabalhou em uma fábrica e entregou seu primeiro filho para adoção, antes de se mandar para Nova York, com vinte anos, um livro de Rimbaud na mala e nada no bolso. Era o final dos anos 1960, e Patti teve de se virar como pôde – morou nas ruas de Manhattan, dividiu comida com um mendigo, trabalhou e dormiu em livrarias e até roubou os colegas de trabalho, enquanto conhecia boa parte dos aspirantes a artistas que partilhavam a atmosfera contestadora do ‘verão do amor’.
Foi então que conheceu o rapaz de cachos bastos que seria sua primeira grande paixão – o futuro fotógrafo Robert Mapplethorpe, para quem Patti prometeu escrever este livro, antes que ele morresse de aids, em 1989. ‘Só Garotos’ é uma autobiografia nada convencional. Tendo como pano de fundo a história de amor entre Patti e Mapplethorpe, o livro é também um retrato confessional da contracultura americana dos anos 1970. Muitas vezes sem dinheiro e sem emprego, mas com disposição e talento, os dois viveram intensamente períodos de grandes transformações e revelações – até mesmo quando Robert assume ser gay ou quando suas imagens ousadas e polêmicas começam a ser reconhecidas e aclamadas pelo mundo da arte.