Até Alexandre Frota critica reforma da previdência de Bolsonaro
Sinal das dificuldades da reforma da previdência no Congresso é o tuíte de Alexandre Frota.
Frota, até pouco tempo, era um soldado totalmente alinhado com Bolsonaro.
“O tratamento especial dado aos militares não foi bem recebida (sic). Existem outros pontos importantes que vamos ter que debater muito”.
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Outro sinal: em conversas reservadas, Joice Hasselmann, líder do governo no Congresso, chegou a desabafar que pediria desfiliação do PSL, o partido que elegeu Bolsonaro.
Motivo: o partido não teria, segundo ela, maturidade para se comportar como governo.
Trecho de comentário do site Forum
A manifestação de Frota – então entusiasta de Bolsonaro – tem outro ingrediente político: o ex-ator tem sido esnobado pelo presidente e já chegou a dizer que é ‘persona non grata” no governo. Picuinhas à parte, a resistência do parlamentar à Reforma da Previdência não é fato isolado.
Na terça-feira (19), o líder do PSL da Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (PSL), já havia declarado que a sigla não pleiteava a relatoria da PEC na Comissão Especial nem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, como antecipou a Revista Fórum.
Waldir também criticou o envio da proposta de reestruturação da carreira militar junto às mudanças na previdência para as Forças Armadas.
A Folha confirma nesta sexta (22) o esgarçamento da relação: “Nós não fomos convidados para a governabilidade. Então nós não participamos (do governo). Nós não damos palpites. Nós não temos um ministério”, disse o líder, referindo-se à bancada do PSL na Câmara.
Presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR) revelaria nesta quinta-feira (21) o relator da PEC, mas o anúncio foi adiado por pressões de deputados do próprio partido do presidente.