Reforma da Previdência dos militares será bem modesta
O governo Jair Bolsonaro apresentou nesta quarta-feira (20) a proposta de reforma da Previdência dos militares.
O texto prevê a manutenção da integralidade e da paridade dos benefícios. Assim, os militares inativos receberão o mesmo soldo dos militares na ativa – incluindo eventuais reajustes.
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Segundo o Estadão, o endurecimento nas regras da Previdência da categoria trará, em uma década, ganho superior aos gastos com reestruturação da carreira –algo em torno de R$ 10,5 bilhões.
“Ao longo dos próximos dez anos, o aumento custará R$ 86,85 bilhões. Em contrapartida, quem se alistar se aposentará no mínimo após 35 anos de serviço ao invés dos atuais 30. Quem já está na ativa fica 17% mais do tempo que falta — alguém com dez anos de carreira entraria para a reserva em 33,4 anos; com vinte, 31,7″.
“Hoje, um general pode ficar na ativa até os 66, a idade será elevada a 70. Policiais militares e os bombeiros também serão incluídos nestas regras. A economia com as novas idades deve ficar em R$ 97,3 bi. O saldo positivo, portanto, será de R$ 10,45 bilhões em dez anos. Na primeira versão a subtração de aumentos por economia terminava em déficit”.