Coletiva reflete importância dos Direitos Humanos

Em tempos onde a legitimação da violência garante a prática de crimes de tortura, cerceamento da liberdade e arbitrariedade policial, a versão popular da Declaração Universal dos Direitos Humanos, escrita pelo militante Frei Betto, é o ponto de partida para as obras de 25 artistas, que dialogam com questões sociais e políticas, na exposição ‘A Arte dos Direitos Humanos”. Em cartaz de 9 a 23 de janeiro no Hall da Reitoria da Unesp, o acervo também estará disponível no site da instituição.

Em "O povo sangra", Zilamar Takeda reflete o direito à direito, à saúde, assistência médica e hospitalar.

Concebidas a partir das mais variadas técnicas, como óleo, acrílica, intervenção sobre fotografia, colagem e lã de ovelha, as obras foram doadas à universidade e passará pelas unidades da instituição em todo estado de São Paulo, além de outras cidades, promovendo o diálogo entre diversas facetas do mundo contemporâneo e as artes visuais.

“O objetivo da exposição é levar o público a refletir sobre os direitos humanos. Para isso, cada artista trabalhou com um deles das maneiras mais variadas possíveis. Temos desde ilustrações mais literais das frases concebidas pelo Frei Betto a interpretações mais complexas e abstratas”, diz Oscar D’Ambrosio, curador da exposição.

Por Redação