Opiniões divergentes sobre a educação dos filhos: como dialogar?
Em qualquer discussão do casal, o equilíbrio é necessário. Quando se trata da educação dos filhos, essa afirmativa se torna ainda mais significativa.
É comum que as pessoas discordem sobre coisas triviais, mas como conversar quando a decisão se refere a temas mais complicados, como a educação dos filhos? Havendo crianças no meio, é fundamental que exista mais atenção e sensibilidade nas discordâncias.
Por entender que cada parceiro tem uma história de vida, o blog Novos Alunos, do Grupo SEB (Sistema Educacional Brasileiro), oferece orientação para lidar melhor com situações desse tipo.
Educar é transmitir valores, hábitos e conhecimento. É, ainda, dar suporte, acompanhar, influenciar e ajudar no pleno desenvolvimento das crianças e dos adolescentes. Acompanhe a leitura e veja as dicas!
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Como fazer quando as opiniões entre os pais sobre a educação dos filhos são divergentes?
É importante entender que é esperado que, em alguns momentos, o casal tenha opiniões diferentes sobre a forma de lidar com o filho. Além disso, vale refletir: cada um de nós tem a tendência de achar que a sua forma de ver o mundo é a mais certa de todas, mas nem sempre isso é verdade. Então, encontrar um meio-termo é uma boa solução.
Caso as opiniões sejam costumeiramente divergentes e levem a brigas ou insegurança em uma das partes, vale a pena buscar ajuda. Psicólogos infantis podem orientar os pais, mesmo que não trabalhem diretamente com a criança.
Quais são as dicas para dialogar bem?
Dialogar e tentar encontrar uma solução nem sempre é algo confortável. No entanto, é necessário para a construção de uma família saudável. A seguir, damos algumas dicas sobre esse assunto!
Saiba ouvir
Percebeu que cada membro do casal tem opiniões diferentes sobre como proceder com a criança ou com o adolescente? Em vez de demonstrar insatisfação e começar uma discussão na frente dos filhos, conversem em particular. É possível que cada um tenha justificativas plausíveis e que possam, a partir de uma escuta ativa, rever seus pontos de vista e chegar a um acordo.
Nesse momento, é importante demonstrar disposição para entender o outro lado. A empatia e a consciência de que, mesmo pensando diferente, o casal procura o mesmo objetivo — o bem-estar de seu filho — torna esse momento mais fácil.
Outra dica para deixar o ambiente familiar mais leve é criar, no dia a dia, oportunidades de diversão com toda a família. Isso traz mais senso de união e ajuda seus membros a lembrarem sobre a razão de estarem juntos. Jogos ou um momento de leitura com todos são boas ideias.
Aceite as diferenças
Já foi colocado que as diferenças entre o casal são normais, não é mesmo? O mais importante é a forma como se lida com tais diferenças e como isso impacta na educação dos filhos. Pensar diferente do parceiro não significa que um dos dois esteja errado. Algumas vezes, é só a forma de interpretar as circunstâncias.
Além disso, aceitar o outro, com todas as suas diferenças, pode ser positivo e levar a um crescimento pessoal recíproco. Isso refletirá no desenvolvimento da criança.
Encontre o equilíbrio para chegar a um consenso
Em qualquer discussão do casal, o equilíbrio é necessário. Quando se trata da educação dos filhos, essa afirmativa se torna ainda mais significativa.
Saber os momentos em que se precisa ceder é questão de maturidade e de uma personalidade ajustada. A flexibilidade sobre o que pensamos e a forma como achamos que as coisas devem ser está muito relacionada ao respeito que temos pelo outro.
No entanto, conseguir expressar as próprias opiniões e necessidades também é um comportamento esperado dentro de uma relação saudável. É preciso haver espaço para os dois fazerem isso. Avalie como vocês lidam com tudo e, se perceberem um desequilíbrio, não hesitem em procurar ajuda.
Coloque o bem-estar de seu filho como foco
Em discussões envolvendo seu filho, não existe essa de “da última vez, eu cedi; agora é com você”. Não se trata de uma disputa de casal para ver quem vence a argumentação, mas sim de buscar o bem-estar do filho. Além disso, evite comentar na frente da criança ou do adolescente algo como “eu bem que deixaria, mas ele(a) não quer deixar”. Isso joga o parceiro contra o filho, o que não é nada saudável para a família.
Quer mais dicas de como dialogar sobre as divergências de opinião na educação das crianças? Visite o blog Novos Alunos e descubra!
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