10 estereótipos do cinema que precisamos parar de reforçar

Por Superela

O cinema é cheio de estereótipos – isso não é nenhuma novidade. Mas é sempre bom a gente falar de novo e de novo dos estereótipos do cinema até que eles deixem de existir e passem a representar a vida como ela é de verdade, ao invés de reforçar papeis de gênero que ninguém quer mais.

A gente explica: a ideia para esta matéria começou depois que vimos alguns comentários no Twitter da artista chinesa Anne Shi, que comentou sobre como toda personagem asiática rebelde na mídia tem uma mecha roxa ou azulada no cabelo. Ao que parece, a cor no cabelo é um dos muitos estereótipos do cinema usados para mostrar que aquela personagem em questão é ‘diferente das demais personagens’.

“O fato de garotas asiáticas na mídia não poderem ser diferentes / rebeldes sem uma mecha (roxa) no cabelo me irrita demais”

A discussão é eterna (e a gente até já comentou sobre o racismo com pessoas asiáticas por aqui), mas o ponto é: de alguma forma, o cinema usa de um símbolo (o cabelo roxo) para marcar um tipo de mulher asiática. É difícil dizer qual a premissa exata usada para isso, mas o fato de o ocidente acreditar que ‘todos os asiáticos são iguais’ pode ser um fator de peso nessa decisão – o que a torna altamente racista.

Pensando nisso, separamos alguns outros estereótipos do cinema que reforçam essas ideias nocivas no nosso dia a dia.

1. O cabelo roxo asiático

Estereótipos do cinema

Pense na Tina de Glee, na Knives de Scott Pilgrim e até na GoGo de Big Hero 6. Toda mulher asiática ‘rebelde’ tem algum tipo de mecha no cabelo, normalmente na cor roxa. Anne (e muitas outras pessoas) acreditam que isso é uma forma de mostrar que essa mulher sai do estereótipo de mulher asiática passiva, submissa e delicada. Ou seja, é um erro duplo: primeiro por assumir que todas as mulheres orientais são assim e, segundo, por criar um outro estereótipo para identificar quando elas saem do primeiro.

2. A latina caliente

Estereótipos do cinema

As mulheres latinas são altamente sexualizadas pelo cinema e a televisão. Elas são vistas como mulheres mais curvilíneas e sexys, altamente provocativas e fogosas. E o mesmo vale para os homens latinos (os ‘latin lovers’).  Fora que personagens latinos normalmente são vistos como pessoas mais pobres – empregadas ou jardineiros, pessoas da periferia – com sotaques pesados e que emigraram para os Estados Unidos em busca de uma vida melhor. E quando não conseguem isso, eles viram membros de gangues e criminosos.

3. A Ex louca

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