Ator de ‘The Office’ diz que ‘The Last of Us’ foi anticristão em episódio
Após a repercussão de seu comentário sobre o penúltimo episódio, Rainn Wilson voltou ao Twitter para se explicar
Após a HBO exibir o último episódio da 1ª temporada de “The Last of Us“, o ator Rainn Wilson usou o Twitter para reclamar que a série alimentou um “viés anticristão” bastante comum em Hollywood, segundo ele.
Querido pelo papel de Dwight Schrute em “The Office”, Rainn comentou sobre um dos personagens da produção, o vilão David (Scott Shepherd).
No penúltimo episódio da série, o personagem se apresenta como um bondoso pastor de uma pequena comunidade de sobreviventes. Porém, logo depois ele se revela um homem extremamente violento que, além de tudo, estava alimentando o povo com carne humana.
- 5 séries rápidas da HBO Max para maratonar em um final de semana
- ‘The Last of Us’: CEO da HBO entrega previsão de estreia da 2ª temporada
- Ator de ‘The Walking Dead’, Erik Jensen, revela câncer em estágio avançado
- Estas 5 séries novas conquistaram os assinantes da HBO Max
Entenda por que o ator de “The Office” criticou a série
De olho na abordagem do episódio, Rainn Wilson, então, usou a série como exemplo para se referir a produções que usam “viés anticristão”.
“Eu acho que há um viés anticristão em Hollywood. Assim que o personagem David de ‘The Last of Us’ começou a ler uma bíblia, eu soube que ele seria um vilão terrível. Poderia existir um pastor em uma série que realmente fosse amável e gentil?”, escreveu.
Após a declaração virar notícia na imprensa americana, o ator voltou à rede social para explicar seu ponto de vista e concordou com algumas críticas relacionadas à igreja.
“Claro que é verdade que a coalizão evangélica/política está causando muitos danos ao nosso país. Proibir livros – proibir liberdades – negar a ciência inconveniente, adotar uma grotesca plataforma anti-LGBTQ”, declarou.
Rainn destacou ainda que ele não é cristão, mas que conhece cristãos que “tentam fazer do mundo um lugar melhor” e que, por isso, eles também merecem homenagem.
“A maioria dos cristãos que conheço são gentis, receptivos e amorosos e procuram tornar o mundo um lugar melhor. Eles também devem ser homenageados na mídia”, afirmou por fim.