BBB 22: Após polêmica sobre escravidão, Natália ganha atenção de Sérgio Camargo

"O negro que for comparado a mim deve se orgulhar", disse o presidente da Fundação Cultural Palmares, sobre as comparações com a sister

Sérgio Camargo, presidente da Fundação Cultural Palmares, afirmou nesta terça-feira, 18, que Natália Deodato, participante do BBB 22, deveria se orgulhar ao ser comparada com ele. Ao falar sobre a escravidão no programa, a mineira disse que as pessoas negras foram escravizadas por serem mais eficientes e fortes: “Por que a gente veio como escravo? Porque a gente era bom no que fazia”.

BBB 22: Após polêmica sobre escravidão, Natália ganha atenção de Sérgio Camargo
Créditos: Reprodução/Instagram @deonaty_ / @sergiodireita
BBB 22: Após polêmica sobre escravidão, Natália ganha atenção de Sérgio Camargo

A repercussão da declaração de Natália gerou diversas críticas, desde internautas a apresentadores de TV. No entanto, a participante também recebeu apoio, em menor escala, de pessoas como Sérgio Camargo, que sempre dá declarações repletas de desinformação.

“Poucos negros podem ser comparados a mim. Sou o negro que mais denuncia as falácias, canalhices e mentiras da esquerda racialista no Brasil. O negro que for comparado a mim deve se orgulhar. É um atestado de liberdade!”, escreveu Camargo.

O debate racial começou durante a conversa de Natália Deodato com outros confinados do reality. Entre eles estavam Tiago Abravanel, Pedro Scooby, Vyni e Luciano.

“Eu sou preta, realmente tem a história que a gente veio como escravo. Por quê? Porque a gente era forte. Por que a gente veio como escravo? Porque a gente era bom no que a gente fazia. Se colocasse uma outra pessoa para fazer aquilo [trabalho escravo], não conseguiria”, afirmou a modelo.

Antes do programa começar, Natália já havia levantado a antipatia do público por seguir Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais – os administradores deram unfollow no presidente o mais rápido possível.

Internautas também conseguiram printar uma publicação da mineira sobre o “Dia da Consciência Negra”, em que ela fez um discurso parecido com o de Regina Duarte, ex-ministra de Bolsonaro, ao defender que o nome do feriado fosse alterado para “dia da consciência humana”.

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