BBB20: Depoimento de Pyong sobre assédio é adiado por coronavírus

Depoimento do hipnólogo sobre caso de importunação sexual cometido durante o reality vai ser adiado

Oitavo eliminado do Big Brother Brasil (BBB) 20, Pyong Lee, fora da casa terá de cumprir algumas obrigações como participar de entrevistas e outros programas da TV Globo. Além disso, o hipnólogo também vai ter de responder às acusações de importunação sexual durante o reality.

No entanto, o depoimento de Lee na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), que seria realizado dias após ele sair do programa, por conta do coronavírus será adiado por enquanto. Segundo o Extra a delegada Catarina Noble esclareceu: “Por conta do coronavírus, estamos trabalhando de acordo com as normas de nossa secretaria. O atendimento tem sido monitorado. E, no momento, (as investigações relacionadas ao “BBB20”) estão sem previsão“, comunicou.

Pyong Lee é o oitavo eliminado do BBB20
Créditos: reprodução/GloboPlay
Pyong Lee é o oitavo eliminado do BBB20

Durante uma festa, em 09 de fevereiro, o hipnólogo foi flagrado apalpando Flayslane  numa dança e depois tentou beijar Marcela. Tudo sem o consentimento das sisters. Pyong foi chamado ao confessionário e advertido pela produção:

Pyong, ontem na festa o seu comportamento nos causou preocupação. Você bebeu demais, colocou a sua saúde em risco e foi inconveniente com algumas meninas na casa. Isso aqui é uma advertência pra você. Pra que esse tipo de comportamento não se repita. E não passe do ponto novamente”, disse a voz misteriosa.

Em nota, a assessoria do ex-brother esclareceu sobre o inquérito: “Soubemos do inquérito através da matéria, mas estamos convencidos de que todas as pessoas envolvidas com a suposta situação já deixaram claro que não se sentiram incomodadas, além da relação entre eles ter continuado em amizade e muito positiva. Caso a instauração de inquérito se confirme, acreditamos que chegarão a essa mesma conclusão“, comunicou.

Importunação sexual é crime!

Importunação sexual agora é crime, com pena prevista de um a cinco de prisão. A lei ganhou apelo no Legislativo após recorrentes casos de homens que se masturbaram em mulheres nos transportes públicos e foi sancionada pelo presidente da República em exercício, o ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal) na última segunda-feira, 24.

O texto também criminaliza a divulgação por vídeo e foto de cena de sexo, ou nudez, sem o consentimento da vítima. O mesmo vale para publicação de cenas de estupro.

A lei prevê aumento da pena em até dois terços caso o crime seja praticado por pessoa íntima da vítima ou cuja finalidade seja motivada por vingança. Também aumenta em até dois terços a punição para estupro coletivo (quando envolve dois ou mais agentes) e estupro corretivo, quando o ato é praticado com objetivo de “controlar o comportamento sexual ou social da vítima”.

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