BBB20: Gizelly viveu tragédia aos 6 anos perdendo pai assassinado

O assassinato do pai da advogada criminalista Gizelly Bicalho não foi esclarecida até hoje

Gizelly Bicalho, participante do Big Brother Brasil (BBB) 20, fora da casa é advogada criminalista no Espírito Santo. Sua trajetória pessoal foi marcada por uma tragédia na infância. Aos 6 anos de idade ela perdeu o pai, Osmir de Sales Abreu, assassinado. O crime foi cometido em julho de 1998, mas até hoje é um mistério: ninguém foi julgado e condenado.

Gizelly perdeu o pai assassinado em 1998
Créditos: Reprodução / Instagram @GizellyBicalho
Gizelly perdeu o pai assassinado em 1998

Segundo o Extra, Márcia Machado, mãe de Gizelly conta que o esposo estava trabalhando no escritório em Iúna, no Espírito Santo. Ele estava ao telefone, quando bandidos o surpreenderam e dispararam contra ele. O barulho do tiro foi tão grande que a pessoa que estava do outro lado da linha escutou.

Os pais de Gizelly plantavam e comercializavam café, atividade comum na região. A mãe conta ao Extra que sua filha era “muito esperta” e mesmo criança soube que algo havia acontecido com seu pai. “Chegaram uns carros com funcionários e até os médicos para darem a notícia. Quando a Gizelly ouviu a palavra ‘funerária’ ela começou a falar: ‘meu pai não está só machucado, ele morreu’. No dia seguinte, ela me perguntou: ‘Mãe, eu nunca mais vou falar a palavra pai?'”, relembra.

Osmir de Sales Abreu foi morto a tiros aos 33 anos
Créditos: Reprodução / Extra
Osmir de Sales Abreu foi morto a tiros aos 33 anos

Pai e filha eram muito apegados e ele gostaria que ela fosse médica. Osmir disse uma vez que se algo acontecesse com sua vida, era para que a esposa e Gizelly fossem morar na casa dos sogros dele.  Foi o que ocorreu após a tragédia. Com a morte do provedor da casa, as dificuldades financeiras surgiram.

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Márcia conta: “As coisas foram acabando… Me desfiz de terreno para bancar os estudos dela. Em outro momento, precisei vender um carro para pagar uma mensalidade da faculdade. Os cursos que ela precisava fazer também. Meus pais me ajudavam quando apertava. Isso para nunca deixar a peteca cair”, lembra a mãe de Gizelly. “Ela também se dedicava, eu via nela aquela pressão para dar certo. Como se tivesse que retribuir o que fazíamos”, reconhece.

Gizelly  optou pela carreira de advogada criminalista, mas sua mãe não acredita que a escolha tenha sido motivada pela perda do pai na infância: “O negócio dela é defender as pessoas e evitar injustiças; não acusar”.

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