BBB20: Petrix é acusado de xenofobia e homofobia contra Pyong

Emparedado da semana não esconde que persegue hipnólogo na casa

04/02/2020 10:29

A situação de Petrix (Camarote) fora da casa do Big Brother Brasil (BBB20), da Globo, está cada dia pior. Isso porque o ginasta, além de ter seu nome atrelado a dois casos de assédio sexual, agora está sendo acusado de homofobia e xenofobia contra Pyong (Camarote).

Petrix (à direita) fez comentários preconceituosos sobre Pyong (à esquerda) no BBB20
Petrix (à direita) fez comentários preconceituosos sobre Pyong (à esquerda) no BBB20 - Reprodução/Globo

Em uma conversa com Felipe no último domingo, 2, o atleta fez comentários maldosos sobre o hipnólogo.

“Você esqueceu quem foi minha primeira opção de voto sempre? Olha aí para esse japonês que rebola o rabo. Ele foi sempre minha opção de voto”, afirmou.

Porém, vale destacar que Pyong não é japonês, e sim, coreano-brasileiro. E apesar de ser heterossexual, tem constantemente demonstrado na casa um comportamento longe dos estereótipos que fomentam a masculinidade tóxica.

A perseguição de Petrix por Pyong acontece desde os primeiros dias de confinamento e na última semana a rivalidade entre eles ficou ainda mais latente quando o atleta passou por cima, literalmente, do hipnólogo para atender o Big Fone.

Os dois foram ouvidos no confessionário e garantiram que não houve agressão e os machucados causados na disputa não foram intencionais. Porém, em conversa com os brothers, Petrix admitiu que empurrou o adversário propositalmente.

Confira algumas reações dos internautas:

https://twitter.com/isahhh13/status/1223800624648728576?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1223800624648728576&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.metropoles.com%2Fcolunas-blogs%2Fpipocando%2Fbbb20-petrix-e-acusado-de-xenofobia-e-homofobia-contra-pyong

https://twitter.com/eaikirida/status/1224174953496502272?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1224174953496502272&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.metropoles.com%2Fcolunas-blogs%2Fpipocando%2Fbbb20-petrix-e-acusado-de-xenofobia-e-homofobia-contra-pyong

Como identificar a homofobia

Em alguns casos, a discriminação pode ser discreta e sutil, como negar-se a prestar serviços. Não contratar ou barrar promoções no trabalho e dar tratamento desigual a LGBT são atos homofóbicos também.

Mas muitas vezes o preconceito se torna evidente com agressões verbais, físicas e morais, chegando a ameaças e tentativas de assassinato.

Qualquer que seja a forma de discriminação, é importante que a vítima denuncie o ocorrido. A orientação sexual ou a identidade de gênero não deve, em hipótese alguma, ser motivo para o tratamento degradante de um ser humano.

Como denunciar pela internet

Em casos de homofobia em páginas da internet ou em redes sociais, é necessário que o usuário acesse o portal da Safernet e escolha o motivo da denúncia.

Feito isso, o próximo passo é enviar o link do site em que o crime foi cometido e resumir a denúncia. Aproveite e tire prints da tela para que você possa comprovar o crime. Depois disso, é gerado um número de protocolo para acompanhar o processo.

Há aplicativos que também auxiliam na denúncia de casos de homofobia. O Todxs é o primeiro aplicativo brasileiro que compila informações sobre a comunidade, como mapa da LGBTfobia, consulta de organizações de proteção e de leis que defendem a comunidade LGBT.

Pelo aplicativo também é possível fazer denúncias de casos de homofobia e transfobia, além de avaliar o atendimento policial. A startup possui parceria com o Ministério da Transparência-Controladoria Geral da União (CGU), órgão de fiscalização do Governo Federal, onde as denúncias contribuem para a construção de políticas públicas.

Com a criminalização aprovada pelo STF, o aplicativo Oi Advogado, pensado para conectar pessoas a advogados, por exemplo, criou uma funcionalidade que ajuda a localizar especialistas para denunciar crimes de homofobia.

Delegacias

Toda delegacia tem o dever de atender as vítimas de homofobia e de buscar por justiça. Nesses casos, é necessário registrar um Boletim de Ocorrência e buscar a ajuda de possíveis testemunhas na luta judicial a ser iniciada.

As denúncias podem ser feitas também pelo 190 (número da Polícia Militar) e pelo Disque 100 (Departamento de Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos).

Em alguns estados brasileiros, há órgãos públicos que fazem atendimento especializado para casos de homofobia. Leia a matéria completa no link.