Cineasta lista filmes aterrorizantes de perder o sono na Netflix
Com a aproximação do Dia das Bruxas, nada melhor que se afundar nas cobertas e assistir a um bom filme de terror. O cineasta brasileiro, Daniel Bydlowski, doutorando em cinema em Los Angeles, fez para o Catraca Livre uma lista com filmes clássicos apavorantes de terror. Todos podem ser facilmente encontrados na Netflix. Veja abaixo a seleção:
A Entidade (2012)
Com interpretação do autor Ethan Hawke, A Entidade é um daqueles filmes que dá o frio na espinha do começo ao fim. A começar pelas cenas fortes de mortes de pessoas, as quais o filme se baseia, e os detalhes de mensagens subliminares e símbolos que o personagem precisa decifrar. A obra é uma investigação que instiga o espectador com diversas lendas urbanas e muita aura sinistra.
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Atividade Paranormal (2007)
Seguindo o exemplo se sucesso do filme Bruxa de Blair, este filme de terror independente teve um custo baixo de produção (US$15,000.00) e foi comprado pela Paramount Pictures, que mudou seu final para conquistar mais publico. Atividade Paranormal deixou muitos executivos e diretores – por exemplo Steven Spielberg – impressionados, com sua assustadora história em primeira pessoa.
Exorcismo de Emily Rose (2005)
Baseada no caso verídico ocorrido na Alemanha, com a jovem Anneliese Michel, o filme O Exorcismo de Emily Rose é um dos mais clássicos do cinema, sendo também considerado o primeiro filme terror e tribunal da história das telonas. Outro filme do gênero que assustou gerações foi a obra O Exorcista, de 1973, que também teve inspiração em uma história verídica de possessão.
Jogos mortais (2004)
O título original deste filme é Saw, o que significa “serra” em inglês. Isto já é o suficiente para entender que o terror de Jogos Mortais é baseado na violência física entre os personagens que, sim, usarão ferramentas como a serra para vencer em um jogo de vida e morte criado pelo vilão. Este filme ganhou bastante atenção, especialmente entre o publico jovem, pelo fato do vilão convencer o espectador de que seu objetivo é ajudar suas vitimas, mesmo que tenha que mata-las no processo.
O Chamado (2002)
Durante os anos 80 e 90, filmes populares de terror de Hollywood se baseavam principalmente na violência física. O Chamado muda isto e volta a assustar o espectador psicologicamente. Tirando a culpa da maldição em alguma lenda antiga, O Chamado atualiza o gênero colocando a maldição em uma fita cassete normal, que poder ser encontrada por qualquer um, em qualquer lugar.
A Hora do Pesadelo (1984)
O personagem Freddy Krueger fez tanto sucesso que muitos só conhecem o filme pelo nome de seu personagem. A Hora do Pesadelo, que atualmente pode parece exagerado e cômico, ainda conta com um dos mais bem sucedidos conflitos no filme de terror: a confusão entre realidade e sonho, e o fato de morrer em um pesadelo significa morrer na vida real. Os personagens, então, embarcam em um objetivo impossível – nunca dormir.
Poltergeist (1982)
Poltergeist significa uma presença fantasmagórica com a capacidade de não somente fazer sons e ruídos, mas também beliscar, empurrar e machucar. O filme teve indicações para o Oscar (acontecimento raro para filmes de terror) e suas cenas fazem parte da lista Bravo dos momentos mais apavorantes do cinema. Alguns espalham boatos de que o próprio filme é amaldiçoado, já que muitas pessoas associadas com a filmagem morreram de modo prematuro.
Carrie, a estranha (1976)
Bullying não é coisa nova, mas o meio pelo qual a protagonista Carrie lida com quem a caçoa, com certeza é. O filme é baseado no livro Carrie, de Stephen King, mestre no gênero terror na literatura. Dizem que o diretor, Brian de Palma, enterrou a atriz de verdade para conseguir filmar cenas do jeito que queria. O resultado é um filme que se encontra sempre entre o pesadelo e a realidade.
Tubarão (1975)
O monstro do filme Tubarão, como o próprio nome indica, não é um ser de outra realidade, mas um dos animais mais violentos da natureza. O filme é considerado por muitos um dos melhores filmes da história e foi considerado o título de maior bilheteria na época em que estreou. O filme conta com inovações em trilha sonora, que faz com que o tubarão esteja sempre um passo a frente dos protagonistas, e do espectador.
Psicose (1960)
Psicose, dirigido por Alfred Hitchcock, ainda é um dos filmes mais clássicos do gênero. O roteiro do filme inovou bastante a história de terror na época e gerou polêmica já que o público não precisa esperar até o fim do filme para saber qual a pior coisa que pode acontecer com a protagonista. Psicose foi dirigido para a tela grande e, sem dúvida, o filme ganha em qualidade – e em susto – quando assistido na maior tela possível.
Daniel Bydlowski é cineasta brasileiro com Master in fine Arts pela University of Southern of California e doutorando na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. É membro do Directors Guild of America. Trabalhou ao lado de grandes nomes da indústria cinematográfica como Mark Jonathan Harris e Marsha Kinder em projetos com temas sociais importantes. Atualmente, está produzindo Bullies, um curta que conta a história de um garoto que sofre bullying na escola e precisa enfrentar seus medos.