Datena se revolta com assassinato de mulher e cobra Bolsonaro
Apresentador mandou recado para o presidente durante o “Brasil Urgente”
José Luiz Datena não escondeu sua indignação e cobrou Jair Bolsonaro (PSL) ao mostrar no “Brasil Urgente”, da Band, desta quinta-feira, 12, o desfecho do caso de Aline Silva Dantas, de 19 anos, que estava desaparecida desde o último domingo, 8, em Alumínio, interior de São Paulo (SP).
O corpo da jovem, mãe de uma menina de 1 ano e 9 meses, foi encontrado carbonizado no matagal, após sair de casa para comprar fraldas para a filha.
O apresentador do programa da Band se disse abalado com as imagens do pai da jovem chorando e ainda cobrou os políticos brasileiros.
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“Por que os governantes e políticos não dão ao menos segurança pública? Só pensam em aumentar impostos. Vai aumentar imposto o caramba. Vocês querem aumentar imposto de uma população que não tem direito a nada. Por que não vão fazer reforma política para diminuir a mamata que vocês têm aí, ganhando salários milionários? Só vão atrás de reforma da Previdência, reforma tributária. Cortar na carne vocês não querem”, iniciou.
Datena ainda citou o presidente ao questionar a possibilidade de recriação de um imposto sobre transações financeiras, nos moldes da extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
“Poucas vezes me senti tão mal e revoltado desse jeito com o pai chorando. Não tem nada, não tem serviço, educação, saúde. Não tenho mais paciência. Família desolada, arrebentada, não dá mais. Querem ainda aumentar imposto? Para que? O povo já está ferrado, não tem emprego. O presidente da República [Jair Bolsonaro] disse que não ia ter imposto, vai ter agora? Para que? Ver pai chorando desse jeito porque não tem segurança pública, mãe desmaiada, a menina sofreu para caramba antes de morrer”, completou.
Por fim, Datena mandou um recado: “Vocês que pensam em reforma de Previdência, quero que vocês políticos resolvam esse problema, porque não é correto pai e mãe enterrar filho, só em tempo de guerra. Estamos vivendo tempo de guerra”.