Ex-namorada de Lucas registra BO contra ele por cárcere e agressão, diz site

Denúncia vem em meio a polêmicas do brother na casa do BBB 21

A ex-namorada de Lucas Penteado, do BBB 21, registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) contra o ator por violência doméstica, agressão e cárcere privado.

Ex-namorada de Lucas Penteado registra BO contra ele
Créditos: reprodução/GloboPlay
Ex-namorada de Lucas Penteado registra BO contra ele

De acordo com o B.O., registrado na Delegacia da Mulher de Diadema, São Paulo, e obtido pelo UOL, a moça, de 20 anos, começou a namorar Lucas em janeiro de 2020. Em março, ela teria ido ao apartamento do ator para passar um fim de semana. Ao tentar ir embora, Lucas a teria impedido e dito que eles iriam casar e que por isso ela deveria passar a morar no apartamento dele, no bairro Bela Vista, em São Paulo.

A mulher conta que Lucas pegou o celular e escondeu a chave do apartamento. Ainda segundo o depoimento, o ator já a teria agredido com empurrões e puxões nos braços.

Ex-namorada de Lucas Penteado registra B.O. contra ele
Créditos: print do BO/UOL
Ex-namorada de Lucas Penteado registra B.O. contra ele

A moça diz também que se sentia pressionada a fazer sexo com o ator por medo de sofrer novas agressões. De acordo com o depoimento, Lucas teria mencionado que se eles não mantivessem a relação, ela “não seria de mais ninguém”. O cárcere privado teria durado até meados de maio, segundo ela.

A mulher conseguiu escapar após pegar seu celular escondido e mandar mensagem para sua irmã e sua prima — as duas também foram à delegacia nesta segunda-feira para testemunhar sobre o o ocorrido.

Dois dias depois, os familiares foram até a residência para retirar a vítima do local. De acordo com o relato da ex-namorada do ator, ela já foi diagnosticado com depressão e ansiedade. E informou à polícia que não prestou queixa antes por medo.

Todas as informações são do UOL.

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Como denunciar violência contra a mulher

O Brasil é o 5º entre os países com as maiores taxas de violência doméstica contra mulheres. São cerca de 900 mil processos desse tipo tramitando na justiça brasileira e 23% deles são pedidos de medidas protetivas de urgência.

Por conta disso, é um consenso entre juízes, promotores e defensores públicos a importância da denúncia. Como especialistas, eles concordam que as queixas funcionam como um freio inibidor da violência e, sendo assim, pode impedir o mal maior: o feminicídio.