‘Falas Negras’: Taís Araújo fará Marielle Franco em especial da Globo

Falas Negras está previsto para ser lançado dia 20 de novembro, no Dia da Consciência Negra

Veio a público nesta quarta-feira, 21, que Taís Araújo irá fazer um papel interpretando Marielle Franco, que foi assassinada a tiros junto ao motorista Anderson Gomes em 2018. “Falas Negras” está previsto para sair dia 20 de novembro, no Dia da Consciência Negra, e vai abordar temáticas envolvendo racismo, sobretudo de outras figuras importantes na luta antirracista no mundo.

‘Falas Negras’: Taís Araújo fará Marielle Franco em especial da Globo
Créditos: Reprodução/Instagram
‘Falas Negras’: Taís Araújo fará Marielle Franco em especial da Globo

O especial foi dirigido por Lázaro Ramos, marido de Taís. Já o texto, fica a cargo de Manuela Dias, autora de Amor de Mãe.

Além de Taís Araújo interpretando Marielle Franco, Babu Santana dará vida ao boxeador Muhammad Ali. Bukassa Kabengele, ator que nasceu na Bélgica e foi criado no Congo, antes de morar no Brasil, interpreta Nelson Mandela na atração.

Guilherme Silva interpretará o líder dos movimentos civis estadunidenses Martin Luther King. Ivy Souza estará no papel da cantora Nina Simone. Naruna Costa interpretará a filósofa Angela Davis.

Os trabalhos já foram iniciados nos Estúdios Globo, e a ideia da Globo é produzir programas especiais também para outras datas comemorativas.

Como denunciar racismo

Casos de racismo continuam assombrando a sociedade, e para que eles diminuam, é fundamental que o criminoso seja denunciado, já que racismo é crime previsto pela Lei 7.716/89. Muitas vezes não sabemos o que fazer diante de uma situação como essa, nem como denunciar, e o caso acaba passando batido.

Para começar, é preciso entender que a legislação define como crime a discriminação pela raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, prevendo punição de 1 a 5 anos de prisão e multa aos infratores.

A denúncia pode ser feita tanto pela internet, quanto em delegacias comuns e nas que prestam serviços direcionados a crimes raciais, como as Delegacias de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que funcionam em São Paulo e no Rio de Janeiro.