Igor Angelkorte exibe manchas de vitiligo e dá show de aceitação

Ator postou fotos das manchas no rosto e contou que superou o bullying

Igor Angelkorte fez post de aceitação sobre a doença vitiligo, que o acompanha desde os 10 anos de idade
Créditos: Reprodução/Instagram
Igor Angelkorte fez post de aceitação sobre a doença vitiligo, que o acompanha desde os 10 anos de idade

Igor Angelkorte usou seu perfil no Instagram para dar uma lição de auto aceitação de seu corpo. Bem resolvido com o vitiligo, doença que provoca perda da pigmentação da pele, o ator publicou uma foto das manchas na mão e no rosto e contou que aprendeu a lidar com o bullying na infância.

“Eu amo meu vitiligo. Ele apareceu quando eu tinha 10 anos enquanto minha mãe e meu pai se separavam. Comecei a gostar dele quando uma menina iluminada me disse no colégio que era um charme. Até então rejeitava minhas marcas sobre os olhos, porque na adolescência a gente quer ser especial sendo igualzinho a todo mundo. Ninguém quer ter nenhum lance diferente só para evitar qualquer chance de bullying, né?! Mas, como aprendi cedo a lidar bem, nunca tive problemas sérios”, relembrou.

O ex-namorado de Camila Pitanga disse ainda que contou com a ajuda de um médico para aprender a lidar com a doença e revelou qual tipo de tratamento faz atualmente para que a enfermidade não avance.

“Também me ajudou um médico quando eu era pequeno, para quem perguntei angustiado: ‘O que eu vou dizer quando as outras crianças perguntarem sobre vitiligo?’, me disse pra responder: ‘Nem te ligo’. Maravilhoso. Agora, depois de aparecer na TV, muita gente me pergunta como eu trato para não crescer –e já passei por muitos tipos de tratamento–; hoje em dia eu tomo chá. Porque acredito nas plantas e nos chás para cuidar de qualquer coisa no nosso corpo. O chá é de mama cadela. Maravilhoso esse nome”, completou.

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Eu amo meu vitiligo. Ele apareceu quando eu tinha 10 anos enquanto minha mãe e meu pai se separavam. Comecei a gostar dele quando uma menina iluminada me disse no colégio que era um charme. Até então rejeitava minhas marcas sobre os olhos, porque na adolescência a gente quer ser especial sendo igualzinho a todo mundo. Ninguém quer ter nenhum lance diferente só pra evitar qualquer chance de bullying, né! Mas, como aprendi cedo a lidar bem, nunca tive problemas sérios. Também me ajudou um médico quando eu era pequeno, pra quem perguntei angustiado: "O que eu vou dizer quando as outras crianças perguntarem sobre vitiligo?", me disse pra responder: "nem te ligo". Maravilhoso. Agora, depois deu aparecer na tv muita gente me pergunta como eu trato pra não crescer – e já passei por muitos tipos de tratamento – hoje em dia eu tomo chá. Porque acredito nas plantas e nos chás pra cuidar de qualquer coisa no nosso corpo. O chá é de mama cadela. Maravilhoso esse nome. E maravilhosa a fotógrafa dessa foto @floravnegri minha amiga. Esse registro foi feito em Recife, durante o primeiro ciclo da nossa viagem de carro pelo Brasil, que durou 4 meses e meio (@canalaberta, já já voltamos pra estrada). Flora foi participar de uma exposição de fotos de tatuagem lá em Pernambuco, e me pediu pra registrar minhas manchas brancas sobre os olhos como uma espécie de tatuagem natural. Foi mais uma chance bonita de ressignificá-las e agradeço a Flora por isso.

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