Jacquin condena queimadas na Amazônia mas defende Bolsonaro

O chef se diz muito triste com a situação da floresta, mas o governo francês não pode ofender o Brasil

Érick Jacquin se manifestou, na noite deste domingo, 25, sobre as queimadas na Amazônia e o presidente Jair Bolsonaro (PSL), após a final do MasterChef Brasil. O jurado do reality culinário disse que hoje se sente muito mais brasileiro do que francês.

Jacquin condena queimadas na Amazônia mas defende Bolsonaro
Créditos: Reprodução/TVBand
Jacquin condena queimadas na Amazônia mas defende Bolsonaro

“Estou muito triste pela Amazônia. Não sei como vai resolver esse problema, mas eu me sinto brasileiro. O governo francês não pode ofender o Brasil. E o povo brasileiro, [seja de] direita ou esquerda, não tem importância nenhuma, mas eu gostaria que essa Amazônia fosse preservada”, disse à imprensa.

“[Quanto] mais tempo faz, mais a minha vida é no Brasil. Eu tenho 54 anos e 27 anos no Brasil, então estou na metade. Ano que vem vou ser muito mais brasileiro do que francês. Por isso, hoje eu acho que meu país é o Brasil. E o MasterChef mudou muito a minha vida, sem saber, com Paolla, Fogazza, Ana Paula”.

Bolsonaro deu uma declaração machista sobre Brigitte Macron, esposa do presidente da França, Emmanuel Macron no sábado, 24. O presidente foi misógino ao responder um internauta que zombava da mulher do francês, 24 anos mais velha que ele.

No Facebook, um seguidor de Bolsonaro postou uma montagem com fotos dos dois casais (Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro / Emmanuel Macron e Brigitte Macron) e escreveu: “Agora entende por que Macron persegue Bolsonaro?”. O próprio Bolsonaro respondeu: “Não humilha, cara. Kkkkkkk”. A resposta repercutiu na imprensa francesa, que criticou a atitude sexista.