Juliano Cazarré faz posts machistas e bate-boca com seguidores

O ator optou em não dar ouvidos as críticas e as rebateu com outro post machista. Para ele 'masculinidade faz do mundo um lugar melhor'

O ator Juliano Cazarré, que voltará às telas na próxima novela das 21h na Globo, ‘Amor de Mãe’, fez posts machistas e bateu-boca com seguidores nas redes sociais. Na publicação, Cazarré nega que a masculinidade seja uma construção social e afirma que a mesma torna o mundo “um lugar mais seguro”.

Juliano Cazarré faz post machista e bate-boca com seguidores
Créditos: Reprodução/Instagram
Juliano Cazarré faz post machista e bate-boca com seguidores

“A masculinidade é uma construção social… Só que não! PROVER E PROTEGER: a masculinidade faz do mundo um lugar mais seguro. PS1: Quem tem um pai legal sabe. PS2: Esse gorila é mais cavalheiro do que muito homem por aí… dorme com esse barulho”, postou o ator em sua página no Instagram.

Muitos seguidores do ator não concordaram com a declaração do artista e se manifestaram. Uma mulher o lembrou que no Brasil a maioria dos lares não contam com a presença de um homem. Juliano Cazarré reconheceu o esforço das mulheres que vivem nessa situação, mas não voltou atrás em sua opinião.

Créditos: Reprodução/Instagram

Juliano Cazarré faz post machista e bate-boca com seguidoresNo Twitter, um post pontuou o detalhe mais importante desta questão que o ator desconsiderou.

Na tarde desta segunda-feira, ele voltou ao assunto: “Fiz um post de um gorila protegendo sua família e me chamaram de machista, fascista e taxidermista. Uma turma começou a me atacar e o bagulho foi parar na internet e no Twitter. Ouvi dizer que até o Fefito falou mal de mim no Morning Show. Imediatamente apareceram milhares de pessoas com bom senso mandando comentários de apoio. Meu número de seguidores aumentou. Isso só prova que muitas pessoas concordam e estão ansiosas em ouvir o óbvio. HOMENS: CUIDEM DE SUAS FAMÍLIAS. Obrigado, gorila. Grande dia”.

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Fiz um post de um gorila protegendo sua família e me chamaram de machista, fascista e taxidermista. Uma turma começou a me atacar e o bagulho foi parar na internet e no Twitter. Ouvi dizer que até o Fefito falou mal de mim no Morning Show. (Depois fui ver o vídeo e tudo que ele fala sobre o grande número de mães que criam filhos sozinhas apenas corrobora o que eu disse. Tá faltando homem e sobrando moleque.) Imediatamente apareceram milhares de pessoas com bom senso mandando comentários de apoio. Meu número de seguidores aumentou. Isso só prova que muitas pessoas concordam e estão ansiosas em ouvir o óbvio. HOMENS: CUIDEM DE SUAS FAMÍLIAS. SEJAM PAIS LEGAIS E PRESENTES. Obrigado, gorila. Grande dia. 🦍

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Um seguidor chamado Felipe ponderou o post do ator. “Pelo seu post, homem só é homem se tiver família (heterossexual) para protege-la? Vc pensa que a masculinidade está ligada à natureza. Mas não há natureza humana. Seres humanos não são fabricados para exercer funções pré-estabelecidas, como uma peça numa engrenagem (isso é uma questão existencial e ética). Seres humanos se relacionam por meio da linguagem, e essa linguagem forma conceitos (homem, mulher, cadeira, Deus, apontador). Todos eles têm significado, mas o que significa o ser humano só ele pode constituir!”

“Não sei em qual mundo você vive. Eu vivo em um, que só no meus país tem milhões de pessoas abandonadas pelos pais e milhares de mulheres sustentando e protegendo suas crias sozinhas”, escreveu outra seguidora chamada Isa.

Juliano Cazarré recebeu comentários o apoiando e muita gente também aproveitou para contar como é em suas casas.

“A masculinidade do meu ex-padrasto quase fez ele matar a minha mãe porque ele sentiu ciúmes do irmão dela”, escreveu um seguidor chamado João Miguel.

“Fui criada por uma mãe solteira e tive a pior imagem possível de um pai. Hoje, sou formada médica veterinária e estou prestes a iniciar minha residência. Tá mais que na hora de você mudar seu conceito de que a figura paterna interfere na criação ou não do caráter de um filho, pois não há correlação direta do mesmo”, comentou Thayse.