Luisa Mell vai à Justiça por cirurgia “pior que estupro”; entenda

A ativista da causa animal vai cobrar indenização milionária por violência médica

09/10/2021 15:38

Recentemente, Luisa Mell desabafou em suas redes sociais sobre uma violência médica que diz ter sofrido. Segundo a ativista, ela foi submetida a uma lipoaspiração nas axilas sem a sua autorização. O caso agora vai à Justiça.

Em entrevista ao portal UOL, o advogado de Luisa, Angelo Carbone, disse que o ocorrido foi “pior que um estupro” e que a cliente buscará indenização milionária.

“Ambos a violaram enquanto estava anestesiada e deram sequência a práticas e procedimentos não autorizados, que acumularam prejuízos estéticos irreversíveis. Um verdadeiro crime”, disse o advogado.

Em uma live, Luisa Mell chorou muito ao desabafar sobre a violência médica que sofreu
Em uma live, Luisa Mell chorou muito ao desabafar sobre a violência médica que sofreu

Carbone informou que irá pedir 5 milhões de indenização neste caso. Ele ainda disse que uma segunda ação vai investigar se o ex-marido da ativista teria alguma relação com o caso.

“Se o marido participou de todo o processo da decisão, ele também precisará responder por isso na Justiça”, afirmou.

Medida protetiva contra o ex-marido

No final de setembro, Luisa Mell entrou com medida protetiva de urgência contra o ex-marido Gilberto Zaborowsky para impedi-lo de chegar a menos de 500 metros de distância da ativista. A medida é baseada na Lei Maria da Penha.

Além disso, ele também está proibido de manter contato com a ex-mulher e a ex-sogra e de frequentar locais que façam parte da rotina da ex-mulher.

Luisa Mell passou por uma cirurgia reparadora no fim de setembro
Luisa Mell passou por uma cirurgia reparadora no fim de setembro - reprodução/Instagram/luisamell

 Monitor da Violência

De acordo com levantamento do Monitor da Violência, o número de pedidos de medidas protetivas aumentou 14% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

Foram mais de 190 mil pedidos de janeiro a junho de 2021. Cerca de 45 solicitações do tipo a cada 1 hora. Os tipos mais comuns pedem o afastamento do agressor da vítima e da casa e a proibição de qualquer tipo de contato com ela.