Mariana Ximenes lidera campanha pelo fim do termo ‘tomara que caia’
"Tomara que caia" é um termo sexista e machista que não tem mais espaço nos dias de hoje
Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, a atriz Mariana Ximenes, 38, estampa uma campanha que pede o fim do termo muito usado no mundo da moda ao referir-se a uma peça de roupa chamada “tomara que caia”.
O termo não tem mais espaço na atualidade pois remete ao sexismo e machismo. O intuito é que ele seja abolido e que a peça seja chamada de modo descritivo, ou seja “blusa sem alça”. Assim como é usado em grande parte do mundo, como por exemplo na língua inglesa: strapless.
Nas redes sociais a atriz questiona: “Por que não abolir este termo tomara que caia? Por que tem de cair? Qual é intensão machista? Então, a partir de agora, vamos pensar em blusa sem alça”, disse.
Mariana Ximenes estampa a capa da revista Harper’s Bazaar Brasil, usando a peça de roupa preta escrito em destaque “Tomara que caia o sexismo. Vista uma blusa sem alça”. Ao posar para a capa a atriz declarou: “É importante a gente olhar para todos esses termos, para o pensamento novo. Temos que buscar uma sociedade mais igualitária, com mais respeito pela diversidade, com acolhimento. Respeito é bom, a gente gosta e é necessário”.
Na rede social da revista a atriz comenta: “Com maior orgulho, eu aceitei o convite para falar de respeito à mulher. A partir de agora, vamos pensar em todos esses termos machistas e sexistas”.
O “tomara que caia” é um modelo que termina sobre os seios e desde tempos remotos marca presença em tendências. Sendo usado no dia a dia, em festas e eventos. É um dos queridinhos em vestidos de noivas. O modelo ganhou fama através do filme Gilda (1946).
Nele a atriz Rita Hayworth protagoniza um dos momentos mais icônicos do cinema. Ela aparece vestida com um modelo tomara que caia de cetim preto com um laço lateral e usando luvas. Enquanto canta “Put The Blame on Mame” ela faz uma striptease apenas das luvas, numa performance muito sensual.