Marília Mendonça: Veja o que se sabe sobre o acidente até agora

Nesta sexta-feira, 12, completa uma semana da morte da cantora; Veja o que se sabe o que ainda falta ser respondido sobre o acidente

Nesta sexta-feira, 12, completa uma semana da morte de Marília Mendonça, que foi vítima fatal de um trágico acidente aéreo na cidade de Piedade de Caratinga, em Minas Gerais, onde ela realizaria um show.

Marília Mendonça: Veja que se sabe sobre o trágico acidente até agora
Créditos: Reprodução/Instagram
Marília Mendonça: Veja que se sabe sobre o trágico acidente até agora

Além de Marília, também morreram no acidente, o produtor Henrique Ribeiro; o tio da artista, Abicieli Silveira Dias Filho; o piloto Geraldo Martins de Medeiros; e o copiloto Tarciso Pessoa Viana.

Com a investigação ainda em andamento, veja o que se sabe o que ainda falta ser respondido:

Foi o Centro de Investigação e Prevenção e Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) que assumiu a investigação, logo após o acidente com a aeronave e tenta esclarecer os detalhes os motivos que levaram à tragédia.

Sobre o avião

O avião que levava Marília Mnedonça pertencia à PEC Taxi Aéreo, empresa com sede em Goiânia, e foi comprado em julho de 2020, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que também informou que o modelo Beech Aircraft tinha capacidade para transportar seis pessoas, tinha dois motores, pesava 4.756 Kg e foi fabricada em 1984.

De acordo com especialistas, este avião estava em situação regular e é considerado um dos mais confiáveis e seguros disponíveis no mercado. A Força Aérea Brasileira (FAB) investiga os documentos da aeronave para checar informações sobre ele.

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Colisão com cabo de energia

De acordo com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o avião de Marília Mendonça  atingiu uma linha de distribuição de energia de alta tensão antes de cair, a 5 km do aeródromo de Caratinga, onde estava previsto o pouso

Ainda de acordo com a Cemig, houve coalizão com um cabo para-raios, que não ficaria energizado. Até o momento não se sabe se foi essa coalizão o foi o único fator que causou a queda da aeronave.

Pilotos relataram a existência de uma antena e uma torre de energia sem iluminação próximas ao aeródromo e alertaram sobre os riscos de acidente.

A Cemig diz que os equipamentos estão fora da zona de proteção do aeródromo, e que por isso não estão irregulares da forma que estão. A polícia investiga informação está sendo averiguada pela polícia local.

Caixa-preta

A FAB confirmou que o avião não tinha caixa-preta, mas segundo as investigações, um spot geolocalizador foi encontrado nos destroços do avião.

Esse spot geolocalizador será comparado com o plano de voo podendo contribuir para o esclarecimento do que motivou a queda do avião.

Pilotos conversaram antes da tragédia

Um piloto conversou, via rádio, com a tripulação do avião de Marília Mendonça 2 minutos antes da tragédia e comunicou que ele chegaria em outra aeronave, no mesmo aeródromo, em 10 minutos, de acordo com informações obtidas pelo jornal O Globo,.

. “É o tempo mais que suficiente para acontecerem os dois pousos em segurança. Tanto que o outro piloto chegou como previsto”, disse ao O Globo, o sub administrador do aeroporto, Roni Macedo.

O que falta saber sobre o acidente

Até o momento, as investigações não concluíram qual o motivo da queda do avião.

Segundo a Força Aérea Brasileira afirmou que “não existe tempo previsto” para que essas informações sejam coletadas, já que dependem da complexidade da ocorrência.

As autoridades ainda não sabem também por que o avião voava em altitude reduzida, chegando ao ponto de atingir o cabo da torre de distribuição de energia.

Os destroços do avião foram removidos do local do acidente e levados para análise, no domingo, 7, e chegaram na noite de terça-feira, 9, ao aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro.

Ainda não há um prazo definido para que os relatórios conclusivos sejam apresentados. Neles, espera-se que sejam compreendidos o estado dos motores e dos destroços da aeronave e com isso respostas sobre o que motivou o acidente sejam descobertas.

Também não se sabe ainda, se o piloto ou o co-piloto tiveram algum um problema de saúde

A Polícia Civil também recolheu os celulares do piloto Geraldo Martins Medeiros e do copiloto Tarciso Pessoa Viana para análise.

E ainda faltam os laudos do Instituto Médico Legal (IML), que ficarão prontos dentro de um mês.