Patada de Monalisa Perrone em Caio Coppola viraliza nas redes sociais
O bolsonarista defendia a escolha de Pazuello em nomear um veterinário para comandar a vacinação no Brasil, e criticou a pergunta feita pela mediadora
O “Grande Debate” desta segunda-feira, 31, realizado pela CNN Brasil, colocou em jogo a decisão do ministro interino da Saúde, o general Pazuello, em promover um veterinário para novo diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde. Isso, mesmo: um médico de cachorros, gatos e gados vai ser responsável pela vacina da covid-19 no Brasil.
Mestre em saúde animal pela Universidade de Brasília (UNB) e presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal (CRMV-DF), o médico veterinário Laurício Monteiro Cruz vai receber um salário de R$ 13.623,39 para esta posição.
Na CNN, Caio Coppola passa mais de 5 minutos criticando Jair Bolsonaro
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Na abertura do quadro de debate, Monalisa lança a pergunta: “A nomeação causou polêmica pela falta de experiência do novo diretor na área em questão. Ele será responsável pela vacinação contra o coronavírus em todo o país. O tema de hoje é: A falta de experiência pode atrapalhar o programa de vacinação?”, disse.
No debate, o bolsonarista Caio Coppola partiu para uma resposta vaga e sem fundamento, colocando em cheque a pergunta feita por Monalisa. “A formulação dessa pergunta é curiosa porque ela dá como certo de que o indicado ao cargo é inexperiente. Basta uma pesquisa superficial para apurar que esse não é um fato incontroverso. Então, corrigida essa premissa equivocada, a resposta é muito óbvia e muito ambígua. Ela poderia sim atrapalhar, como também poderia não atrapalhar”, comentou ele, no início da sua argumentação.
Ao final de sua argumentação, Monalisa Perrone, que costumeiramente apenas media o debate, deu uma patada daquelas no bolsonarista: “Só reiterando, foi feita uma pergunta. E a mesma comparação poderia ser: a CNN contrata um jornalista analfabeto para escrever tarjas”, rebateu a jornalista.
Durante o debate, Caio Coppola ainda disse acreditar que é “uma questão básica de honestidade intelectual dar o benefício da dúvida a indicados idôneos com formação intelectual e reputação ilibada”. Mas, será que até mesmo quando estamos discutindo a saúde de mais de 200 milhões de pessoas?