Patricia Pillar rebate apoio de Regina Duarte a Bolsonaro: Pense!
Duarte apoia o candidato do PSL, enquanto Pillar vota em Fernando Haddad
A disputa presidencial entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad continua sendo um tópico constante na vida dos brasileiros até a decisão final no segundo turno, no próximo dia 28. Até lá, debates sobre o assunto continuarão acontecendo, a exemplo de uma divergência político-ideológica entre as atrizes Patricia Pillar e Regina Duarte.
Prezando pelos direitos humanos, Pillar, que no primeiro turno declarou apoio ao ex-marido Ciro Gomes, rebateu uma postagem de Duarte crítica ao PT, e em apoio ao ex-deputado do Rio de Janeiro.
Em sua crítica, Patricia Pillar ressaltou o histórico do presidenciável do PSL que ficou conhecido por suas declarações preconceituosas e, ainda, questionou o despreparo do mesmo para assumir um cargo público, sendo que em 28 anos como deputado não conseguiu aprovar nenhum projeto de lei.
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“Com toda admiração e respeito que tenho por você, Regina, faço aqui uma ponderação: de antemão te digo que nunca fui petista, minha preocupação é com o Brasil. Administrar um país tão complexo como o nosso não é fácil e muitos erros foram cometidos. Mas você acha que a solução neste momento é votar em um candidato que nunca administrou uma rua sequer? Que se apresenta como salvador da pátria mas não tem o menor conhecimento sobre economia, saúde e educação?”, questionou a artista.
“A apologia à violência que ele prega só nos trará ainda mais violência. Violência esta que já pode ser sentida hoje em nossas ruas. Falo aqui principalmente das minorias, pretos, pobres, LGBTIs, índios, etc. Um governo ruim pode ser trocado em 4 anos mas a destruição do nosso tecido social poderá levar décadas. Pense nisso com carinho” concluiu Patricia Pillar.
Veja a repercussão na web:
Violência
Desde o resultado do primeiro turno das eleições, dezenas de casos de violência cometidos contra membros de setores minoritários da sociedade, como LGBTs e negros, têm surgido nas redes sociais.
O que há de comum em todos esses é que as vítimas se manifestaram contrárias à campanha de Jair Bolsonaro.
Na Bahia, um homem foi morto com 12 facadas após ter dito que votou em Fernando Haddad. Em Minas Gerais uma mulher lésbica denunciou à polícia ter sido atacada por dizer que não votaria no político do PSL. Em várias escolas ameaças às pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros têm sido escritas em portas de banheiro, acompanhados pelo desenho de uma suástica, símbolo que arremete à ideologia nazista da Alemanha de Hitler dos anos 1930-1940.