Justiça decreta prisão de goleiro Bruno por não pagar pensão do filho

A defesa alegou que houve o pagamento de 4 parcelas já vencidas, no valor de R$ 9.700 cada, para assim tentar revogar a medida, mas não obteve sucesso

11/08/2022 09:13

O goleiro Bruno, teve prisão decretada pela Justiça por não pagar a pensão alimentícia de seu filho com Eliza Samudio, desde janeiro. De acordo com a 17ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, o assassino a mãe de seu próprio filho tem um débito com o menino de R$ 90,7 mil.

Justiça decreta prisão de goleiro Bruno por não pagar pensão do filho
Justiça decreta prisão de goleiro Bruno por não pagar pensão do filho - Reprodução/TV Record

A defesa alegou que houve o pagamento de 4 parcelas já vencidas, no valor de R$ 9.700 cada, para assim tentar revogar a medida, mas não obteve sucesso.

Segundo a desembargadora Marcia Ferreira Alvarenga, “a quitação parcial do débito alimentar não tem o condão de evitar a decretação da prisão”.

Em julho de 2019, a Justiça de Minas Gerais concedeu regime domiciliar semiaberto ao goleiro Bruno. Ele foi condenado, em 2013, a 20 anos e nove meses de prisão, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.

Bruno ganhou direito ao benefício após ter cumprido o tempo necessário para progressão da pena, conforme está previsto na Lei de Execuções Penais (LEP).

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O crime

Eliza desapareceu em 2010, aos 25 anos, e foi considerada morta pela Justiça. Na época, Bruno era goleiro do Flamengo.

O crime tornou-se ainda mais perverso pelo fato da Justiça apontar que o goleiro Bruno deu os restos mortais da vítima para cachorros comerem.

Em 2020, Bruno concedeu uma entrevista ao programa “Conexão Repórter”, do SBT, e afirmou que não deve pedir perdão a ninguém pelo que aconteceu. O ex-jogador do Flamengo também disse que dorme com a consciência tranquila.

“Não (devo pedir perdão para ninguém). Todas as pessoas que pedi perdão já me perdoaram. Durmo com a minha consciência tranquila”, afirmou Bruno. Muitos anos depois, ele considera sua condenação injusta. “Lógico que não (foi justa a condenação). Tem uma pancada de erro”, disse. Perguntado se era um anjo, ele disse: “Não, mas também não fui esse demônio”.

*Com informações da Agência Brasil