Regina Duarte se oferece para ser ‘palpiteira’ de Jair Bolsonaro

A atriz é simpatizante do presidente eleito e chegou a se manifestar em prol do mesmo durante as eleições

29/11/2018 21:21

Regina Duarte diz pode ser conselheira ou “palpiteira” de Jair Bolsonaro
Regina Duarte diz pode ser conselheira ou “palpiteira” de Jair Bolsonaro - Reprodução/Instagram

A atriz Regina Duarte, uma das mais consagradas da televisão brasileira, se ofereceu para integrar a equipe de governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, para o qual fez campanha durante o pleito findado em outubro, e disse que pode atuar como conselheira ou mesmo como “palpiteira”.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, a artista contou que não foi sondada pelo militar, mas que mesmo assim se põe à disposição do futuro chefe do Executivo Federal.

“Me coloco agora como possível colaboradora, conselheira, não sei que nome dar a isso… Palpiteira, talvez. Tenho 56 anos de carreira e sinto que gostaria de contribuir do jeito que for, menos como ministra ou secretária”, revelou.

Antipetista, Regina Duarte, que na época da campanha pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff chegou a ir às ruas em prol da deposição da petista, falou também sobre a relação com seus colegas de profissão, e disse que “nunca esperou que as pessoas concordassem” com ela.

“Eu também não quero ser obrigada a concordar com ninguém. Então, eu acho que o que acontece é resultado de uma postura democrática. Não me impede de prosseguir com o que eu acredito, com ideias e sentimentos com os quais eu fui formada. Eu estou fazendo a minha história e espero que as pessoas possam realmente se abrir para conviver de maneira harmônica, pacífica e justa”.

Durante a campanha, e após declarar voto em Jair Bolsonaro, a atriz protagonizou uma discussão pública com o ator José de Abreu, que manifestou-se veementemente contrário à postura de sua colega de emissora.

Outro momento polêmico referente às declarações políticas de Duarte pró-Bolsonaro foi em matéria escrita ao jornal O Estado de S.Paulo, quando a veterana relativizou postura homofóbica do presidente eleito.