Suzana Alves revela detalhes de como era sua vida como ‘Tiazinha’

Depressão, vítima de machismo e de oportunistas. Foram muitas as dificuldades pelas quais a atriz Suzana Alves passou enquanto deu vida à personagem Tiazinha, o maior sex symbol do Brasil entre os anos 1998 e 2000.

Em entrevista à Veja São Paulo, a atriz revelou detalhes até então desconhecidos sobre a dançarina de espartilho, máscara e chicote na mão que trabalhava no extinto programa H, com apresentação de Luciano Huck, na TV Bandeirantes.

Suzana Alves como a personagem “Tiazinha”

À época, aos 18 anos de idade, Suzana virou uma fábrica de fazer dinheiro, tornou-se fetiche nacional e estrelou duas capas da revista Playboy (juntas, as edições venderam 2 milhões de exemplares).

A fama, no entanto, cobrou um preço alto demais. Suzana começou a sofrer de depressão e síndrome de pânico, depois de tanta exposição e assédio. Um dos casos de assédio que mais a traumatizou ocorreu em uma cidade do interior. Depois de fazer um show, ela tomou um susto no hotel durante a madrugada. Quando abriu os olhos, deu de cara com um desconhecido. “Acordei com a respiração do rapaz perto do meu rosto. Comecei a gritar desesperadamente, até que tiraram o sujeito de lá”, relembra.

Desde então, passou a dividir o leito com uma camareira, e um segurança ficava de prontidão na porta de seu quarto. Os pesadelos, no entanto, eram cada vez mais frequentes. “O olhar dos homens me assustava. Havia a sensação de não conseguir acordar e eu via meu corpo sair de mim.”

Na entrevista, a atriz conta também que foi vítima de um oportunista. “Eu era ingênua, assinei um contrato com um estelionatário chamado Francisco Amato. Com menos de um mês de existência da personagem, ele chegou à Band dizendo ter registrado o nome “Tiazinha”. Assinei um contrato na inocência (por seis meses, Amato ficou com 40% de todos os rendimentos).”

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