Tata Werneck e Gagliasso protestam contra assassinato de músico

Monica Iozzi, Leandra Leal, e outros famosos se manifestaram

09/04/2019 20:03

Os artistas Bruno Gagliasso, Tatá Werneck, Monica Iozzi, Leandra Leal, e outros famosos se manifestaram contra o assassinato com 80 tiros de fuzil, disparados por militares do Exército, contra o carro do músico Evaldo Rosa dos Santos, de 46 anos, na tarde de domingo, 7, em Guadalupe, zona norte do Rio de Janeiro. Além dele, estavam  no veículo sua esposa, seu filho e uma amiga.

Evaldo foi morto pelo Exército tendo seu carro alvejado com 80 tiros de fuzil
Evaldo foi morto pelo Exército tendo seu carro alvejado com 80 tiros de fuzil - Reprodução/Facebook

Tatá Werneck publicou em seu Instagram a frase “80 tiros não podem ser 1 engano”, e na legenda escreveu: “Não venham dizer que é mimimi. ‘Mimimi é a resposta mais fácil daqueles que não querem olhar para um fato. Para um crime”, com a hashtag #vidasnegrasimportam.

A ação dos militares foi questionada por Leandra Leal “Evaldo Rosa dos Santos, 51 anos. Músico. Estava indo com sua família para um chá de bebê. Foi atingido por três disparos. O Exército disparou 80 vezes, de fuzil, contra o carro de Evaldo, que carregava família e amigos. Todas as vidas importam. Até quando? A quem interessa essa política de extermínio?”, disse a atri em sua conta no Instagram.

Monica Iozzi  cobrou uma ação do ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro. “Aguardamos o posicionamento do ministro da Justiça”.

Em uma outra publicação, Mônica questionou o fato do próprio Exército ser o responsável pela investigação do crime que cometeu e disparou ironia para Michel Temer, que quando presidente sancionou lei que crimes dolosos contra a vida cometido por militares são investigados pela Justiça Militar da União.

“Quando o exército mata civis inocentes, quem investiga o exército? O próprio exército. Obrigada, Michel Temer”, escreveu.

Bruno Gagliasso, Leticia Colin, Débora Falabella e Alice Wegmann também se manifestaram contra o assassinato.