8 vezes que você foi homofóbico e não percebeu

A gente fala em homofobia e vêm à mente todas aquelas notícias horríveis e homofóbicas de casos de violência que acontecem diariamente. Mas, assim como o machismo, a homofobia não existe só nesses grandes casos, e sim diariamente, em pequenas coisas que, muitas vezes, nem percebemos que fazemos.

Nesta quarta-feira, dia 17, é celebrado o Dia Internacional Contra a Homofobia, uma data que tem como objetivo acabar com o preconceito envolvendo a comunidade LGBT e criar uma sociedade mais acolhedora para todas as pessoas, não importando a orientação sexual ou identidade de gênero.

E como, na prática, a gente pode fazer isso? É muito mais fácil do que você imagina, mas exige um certo policiamento. Da mesma maneira que a gente tenta diminuir as nossas atitudes machistas no dia a dia (mulher também pode reproduzir esse comportamento, viu?), a ideia aqui é pegar “no flagra” as vezes em que você age de maneira homofóbica e mudar de ideia antes que seja tarde demais. De pouquinho em pouquinho, a gente faz a diferença.

Algumas atitudes homofóbicas que todo mundo já teve:

1. Demonstrar desconforto diante de um casal gay

Suas amigas hétero com certeza beijam muito na sua frente – e tudo bem com isso. Mas se é um casal gay… Você já se pegou desviando o olhar? Ficando desconfortável e com aquela sensação de querer ir para outro lugar ou se distrair com alguma coisa só para não ver o que está acontecendo? Este é um comportamento homofóbico porque passa a sensação de que tem alguma coisa errada acontecendo. Isso não é verdade. Tudo bem, você pode não estar acostumada a ver pessoas do mesmo sexo se beijando. Mas tente olhar para isso apenas como uma coisa diferente do que você está acostumada. É algo que não precisa causar medo ou desconforto algum.

2. Usar a definição ‘coisas de gay’

É comum tudo no mundo ser classificado como “coisas de menina ou de menino”, “de homem ou de mulher”, “de gay ou de héteros”. A diferença é que as “coisas de gay” são sempre vistas como pejorativas, assim como as “coisas de menina”. Falar que dançar balé é “coisa de gay” ou que gostar de realities de drag queens é “coisa de gay” passa a ideia de que essas atividades são inferiores e, de alguma maneira, que têm menos valor. Somos todos seres humanos em busca da mesma coisa (o amor!) e tanto faz as atividades de que nós gostamos. Defini-las por conta de uma orientação sexual é um ato de homofobia e faz as pessoas se sentirem erradas e inadequadas.

3. Chamar as pessoas de ‘viado’ ou ‘sapatão’

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