Anitta fala sobre legalização do aborto e diz: ‘Eu não faria’

A cantora salientou, entretanto, que é a favor da mulher ter o direito de decidir sobre o que fazer com seu próprio corpo

Anitta se mostra favorável ao direito da mulher poder decidir sobre seu próprio corpo
Créditos: Reprodução/Instagram
Anitta se mostra favorável ao direito da mulher poder decidir sobre seu próprio corpo

Conhecida por evitar discursos políticos, Anitta surpreendeu ao emitir sua opinião sobre a legalização do aborto. O momento aconteceu durante entrevista da cantora ao jornal argentino “La Nación”.

Na ocasião, a funkeira, que esteve recentemente no país latino-americano, comentou uma decisão do Congresso da Argentina que votou “sim” para legalizar o aborto, após uma grande campanha feminista em prol da causa.

“O Brasil ainda é um país machista. Está mudando, graças a Deus, mas ainda há muito para mudar. O Brasil é muito católico. Acho que as pessoas devem ter a opção de fazer o que querem com seu corpo, com sua vida, com suas crenças”, afirmou Anitta.

“Não somos nós que temos que impor o que alguém vai fazer de sua vida e, principalmente, as mulheres. Porque as mulheres são sempre reféns. Por minha religião, eu não faria [aborto], mas se uma mulher quer fazer, o que eu tenho a ver com isso? Não tenho nada a ver”, completou a artista.

Anitta se posiciona sobre o aborto
Créditos: Reprodução/Instagram
Anitta se posiciona sobre o aborto

Na mesma entrevista, Anitta aproveitou para falar sobre os julgamentos que costuma receber pela forma como se comporta nos palcos e como as pessoas tendem a associar uma vestimenta sensual, por exemplo, como um convite para o sexo.

“Não acho que a sensualidade esteja sempre ligada ao sexo. Eu adoro dançar. É outra forma de levar uma mensagem, de mostrar sua atitude, sua personalidade. Acho que a sensualidade na dança é uma opção”, argumentou.

“Tem gente que gosta de ser sensual, se sente bem com sua autoestima, se sente forte. Tem gente que não. O grave é quando o outro te julga. Isso é muito ruim. Não se pode julgar se a pessoa é homossexual, se é sensual”, conclui a funkeira.

Leia mais: