Atirador era frequentador da boate e usuário de apps gays, dizem testemunhas

Com informações da Folha de S.Paulo

Clientes da boate Pulse, voltada ao público LGBT de Orlando, nos Estados Unidos, afirmaram nesta segunda-feira, dia 13, à imprensa do país terem visto Omar Mateen, de 29 anos, em outras ocasiões na casa noturna e também em aplicativos de encontros gays.

O americano de origem afegã matou 49 pessoas e deixou outras 53 feridas em um ataque no local no último domingo, dia 12. O atirador também morreu na ação, que representou o maior ataque a tiros da história recente dos Estados Unidos.

De acordo com as testemunhas, Mateen era visto bebendo sozinho e mostrava sinais de agressividade. Ao jornal “Orlando Sentinel”, Ty Smith contou que chegou a ver o atirador dentro da boate pelo menos 12 vezes. “Outras vezes ele ficava tão bêbado que ficava estridente e agressivo. Não falava muito com ele, mas lembro de coisas como o que ele falava sobre o pai e sobre ter mulher e uma filha”, disse Smith.

O atirador matou 49 pessoas e deixou outras 53 feridas

Kevin West, que também era frequentador da Pulse, afirmou em entrevista ao jornal “Los Angeles Times” que trocou mensagens com o atirador em um aplicativo gay por pelo menos um ano, mas nunca o encontrou pessoalmente. No entanto, West reconheceu Mateen quando ele entrou na boate por volta de 1h de domingo, uma hora antes do ataque.

Ao “SBT”, a ex-mulher do agressor, Sitora Yusufiy, relatou que ele tinha “tendências homossexuais” e que já foi chamado de gay pelo pai. A jovem ainda revelou que era refém do ex-marido e vítima de violência doméstica.

Durante o tiroteio, Mateen jurou lealdade ao Estado Islâmico (EI) e as autoridades investigam se a tragédia foi mesmo um ataque terrorista inspirado pelo grupo.

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