Com baixa taxa de natalidade, China estuda abandonar política do filho único
Medida tem como objetivo reverter a baixa taxa de natalidade do país
Após quatro décadas da política do filho único, o governo da China estuda revogação da antiga lei e, dessa forma, estender a autorização que permite dois filhos por família – o que hoje acontece apenas em condições específicas e em algumas regiões do país. A medida, que logo virou notícia em todo o mundo, tem como objetivo reverter a baixa taxa de natalidade do país, que passa por acelerado processo de envelhecimento de sua população nos dias atuais.
Em entrevista a um jornal chinês, o pesquisador da Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar afirmou que a revisão da legislação do controle de natalidade pode acontecer até o fim de 2015.
Há dois anos, em 2013,a Assembleia Nacional Popular da China aprovou mudanças na controversa política do filho único, como por exemplo, autorizando casais cujos um dos pais não tivesse irmãos. A novidade incentivou um milhão de casais a solicitarem um segundo filho, apenas metade do que as autoridades locais estimavam.
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O percentual da população de mais de 60 anos na China aumentou de 13,3% em 2010 para 15,5%. Já o número de pessoas em idade para trabalhar registrou queda em 2011, segundo os dados oficiais.