Marília Mendonça manda recado a agressores após ‘choro’ de Naldo
A cantora Marília Mendonça usou ontem, 7, suas redes sociais para mandar um recado sobre o comportamento de agressores.
Apesar de não ter citado nomes, muita gente acha que a declaração foi uma indireta para o cantor Naldo – que foi preso nesta quarta-feira, 6, por agressão – e um alerta para sua esposa, Ellen Pereira Cardoso, que o denunciou após 7 anos sofrendo com violência doméstica.
“A primeira atitude de um homem que agride sua mulher, após a agressão, é o chororô de arrependimento. Acredita não!”, escreveu Marília.
Galera, o joelho tá dodói. Já levei muita queda e ele n presta mais. Dessa vez não cai, mas acordei sem conseguir firmar ele direito. Mas, tá tudo bem rs
— Marilia Mendonça (@MariliaMReal) 7 de dezembro de 2017
Coincidência ou não, ontem Naldo postou um vídeo chorando, dizendo que estava arrependido e que amava Ellen.
Já dizia Marilia Mendonça: “A primeira atitude de um homem que agride sua mulher após a agressão é o chororô de arrependimento. Acredita não!” pic.twitter.com/M1HdatxWT1
— ㅤㅤㅤvi (@thassialover) 8 de dezembro de 2017
Violência doméstica é crime, saiba como denunciar
No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia,180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.
O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.
A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.
Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar.