‘Tempestade em copa d’água’, afirma brasileiro de vídeo machista

Para o engenheiro Luciano Gil, as pessoas estão exagerando nas críticas ao vídeo gravado na Rússia

Luciano Gil aparece nas imagens virais do vídeo machista gravado na Rússia
Luciano Gil aparece nas imagens virais do vídeo machista gravado na Rússia

O engenheiro civil Luciano Gil, que aparece no vídeo viral das redes sociais gravado na Rússia em que um grupo de brasileiros abordam uma mulher e fazem uma “brincadeira” considerada machista com a cor de sua pele e sua genitália, se manifestou sobre a polêmica e afirmou que os internautas “estão acabando com a vida” dos homens que surgem nas imagens.

Ao portal UOL, Luciano diz: “Somos pais de família, trabalhadores e vocês estão acabando com a vida da gente… Quem está brincando carnaval exagera um pouquinho na bebida e às vezes passa do ponto. Peço desculpas às mulheres que possam ter se sentido ofendidas, mas estão transformando um copo d’água em uma tempestade”, afirmou Gil, que é empresário no estado do Piauí.

O mesmo declarou ainda que está se sentindo incomodado com a repercussão das imagens e disse que tem recebido ameaças em seu perfil no Instagram.

Brasileiros gritam “buceta rosa” para russa
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“No Brasil estamos com problema de educação, saúde, corrupção e vão fazer isso com a gente. Estão instigando os russos contra nós. Até agora eles foram muito solícitos, principalmente as russas”, continuou o engenheiro, que revelou ter gravado o vídeo com o consentimento da mulher que, segundo ele, tinha plena ciência do significado das palavras que o grupo de homens a incentivaram reproduzir.

“Não foi feita coação, nada ali foi forçado. Tinha mais de 40 meninas ali e os próprios russos que tinham namoradas colocavam elas na brincadeira de livre e espontânea vontade. Só ganhou essa conotação porque aconteceu aqui na Rússia, mas se fosse na favela ou no carnaval, seria considerado normal”, garantiu o empresário, que finalizou dizendo: “Nunca agredi mulher”.

Além de Luciano Gil, foram identificados o advogado pernambucano Diego Valença Jatobá e o policial militar de Lages, em Santa Catarina, Eduardo Nunes.

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